Neste sábado, 2 de abril, é celebrado O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, criado pela Organização das Nações Unidas em 2007.

A celebração anual do Dia Mundial do Autismo tem como objetivo chamar à atenção para situações de inaceitável discriminação, para os abusos e isolamento vividos pelas pessoas portadoras de autismo e pelos seus entes queridos. Como destaca a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, as pessoas com autismo são cidadãos iguais que devem gozar de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais.

O autismo é uma síndrome complexa e muito mais comum do que se pensa. Atualmente, pesquisa recente do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão do governo dos Estados Unidos, indicou que, entre pessoas de 3 a 17 anos, haveria 1 autista a cada 45.

O autismo faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) – também conhecido como transtorno global do desenvolvimento (TGD). Para muitos, o autismo remete à imagem dos casos mais graves, mas há vários níveis dentro do espectro autista. Nos limites dessa variação, há desde casos com sérios comprometimentos do cérebro além de raros casos com diversas habilidades mentais, como a Síndrome de Asperger (um tipo leve de autismo) – atribuído inclusive a aos gênios Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Mozart e Einstein. Mas é preciso desfazer o mito de que todo autista tem um “superpoder”. Os casos de genialidade são raríssimos.

A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943, mas somente em 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde como um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura. Atualmente diversos tratamentos podem tornar a qualidade de vida da pessoa com autismo sensivelmente melhor.  Mas tão importante quanto descobrir a cura, é permitir que os autistas de hoje sejam incluídos na sociedade e tenham mais qualidade de vida e respeito.

Para saber mais sobre o tema, acesse:

matéria veiculada na Revista Crescer;

folder com os sinais característicos que os autistas apresentam;

cartilha com os direitos da pessoa com autismo.

Fonte: revista autismo (www.revistaautismo.com.br).

 

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