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Foto: Augusto Coelho/Fenae – rodada de negociação ocorrida entre a direção da Caixa e os representantes dos empregados, em 20 de fevereiro

A edição 1.034 do jornal APCEF em Movimento, de 8 de abril, abordou, em sua matéria de capa, os compromissos assumidos – e não cumpridos – pela Caixa durante a campanha salarial de 2012, em uma demonstração clara de falta de respeito da direção com os seus trabalhadores.
Entre as pendências estão a apresentação de um plano de melhorias das condições de trabalho e de segurança dos tesoureiros e a elaboração de critérios para descomissionamento de funções gratificadas.

Hora da cobrança
– esses dois itens, entre outros, estarão em pauta na próxima rodada de negociação permanente entre a direção da Caixa e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) – que é assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) -, a ser realizada em 17 de abril, quarta-feira, em Brasília.

Pendências
– uma delas refere-se às condições de trabalho dos tesoureiros. A Caixa deveria ter apresentado até 31 de março um plano de ação para solucionar os problemas do setor.
De acordo com o coordenador da CEE-Caixa, Jair Pedro Ferreira, embora a empresa tenha informado, na negociação ocorrida em janeiro, que apenas seis agências em todo o País estavam sem corredores para o abastecimento dos ATMs, a Comissão Executiva dos Empregados recebeu denúncias de ausência dos mesmos em diversas unidades.
Outra pendência diz respeito à questão do descomissionamento.
Na rodada de negociação permanente, realizada em fevereiro, foi entregue documento à Caixa com as propostas dos empregados para definição das regras de descomissionamento.
“Hoje quem determina, unilateralmente, o descomissionamento é o gestor, sem qualquer critério, o que deixa o empregado em uma situação de completa vulnerabilidade”, explicou o coordenador da CEE-Caixa.

Outros assuntos em pauta
– os representantes dos empregados também cobrarão da Caixa informações sobre a implantação do login único.
Fruto da mobilização dos empregados na campanha salarial de 2012, a ferramenta de trabalho foi implantada apenas nos edifícios Matriz I e II, na Filial e nas superintendências regionais.
A Contraf-CUT e a CEE-Caixa defendem agilidade da Caixa na implantação do login único também para os empregados das agências.
“Os empregados querem explicações da direção da Caixa em relação ao descumprimento dos itens do Acordo Coletivo de Trabalho 2012/2013. É importante lembrar que estas propostas representam os anseios dos trabalhadores e, ao serem proteladas ou não cumpridas, a direção do banco coloca em xeque a sua própria credibilidade”, comentou o diretor da APCEF Leonardo Quadros. “Adiar a apresentação das propostas ou simplesmente não dar satisfações sobre os assuntos em questão é uma provocação da empresa aos empregados”, completou o dirigente.
 

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