Da Contraf-CUT e Fenae

Os primeiros passos, as diversas crises, um sem-número de desafios e esperanças, a vocação de servir aos cidadãos e ao Brasil. Em um século e meio de existência, desde que foi fundada em 12 de janeiro de 1861, a Caixa Econômica Federal protagonizou transformações que marcaram a história da sociedade brasileira. E acompanhou mudanças de regimes políticos, participando ainda do processo de urbanização e industrialização do país.
Para uma empresa que tem como meta o compromisso com o povo brasileiro, cada movimento importa e torna-se vital para a definição de um estilo. Cento e cinquenta anos depois, apesar do caminho percorrido ter sido marcado por contradições, a Caixa atua hoje como um banco público de grande porte, sólido e moderno, sendo o único da América Latina a destinar recursos para a habitação de famílias de baixa renda. É também o maior e principal agente nacional de financiamento da casa própria e de investimento em políticas de desenvolvimento urbano.
Ao longo de sua história, a Caixa cresceu e se desenvolveu. Foi criada por decreto de dom Pedro II, sob a denominação Caixa Econômica e Monte de Socorro. Inicialmente, a empresa tinha o propósito de estimular a poupança e de conceder empréstimos sob penhor. Essa experiência ampliou-se e, em 1970, desembocou na unificação das caixas econômicas geridas em âmbitos estaduais, surgindo deste então a Caixa Econômica Federal.
Hoje, a empresa está presente em cada canto do país e promove aproximações geográficas e sociais. A rede de 48,1 milhões de clientes e de 37,5 milhões de cadernetas de poupança tem estreita relação com o atendimento de necessidades imediatas da população, por meio de empréstimos, FGTS, PIS, seguro-desemprego, crédito educativo, financiamento habitacional e transferência de benefícios sociais. Tudo isso faz parte da missão da Caixa e é resultado, sobretudo, do trabalho de milhares de bancários em atividade e aposentados, nem sempre reconhecido pelas direções da empresa.
Desde sua fundação, a Caixa vem combatendo o bom combate. Muitas dificuldades foram superadas. O profissionalismo, a dedicação, o esforço e a resistência de todos os seus trabalhadores foram decisivos para a conquista de uma trajetória de avanços históricos.
O futuro reservado para a Caixa é de novos e maiores desafios. Nos próximos anos, sob a condução de Dilma Roussef – a primeira presidenta do Brasil, a instituição poderá superar problemas estruturais de longas datas, caso a opção seja pelo aprofundamento das transformações iniciadas pelo governo democrático e popular de Luiz Inácio Lula da Silva. Os trabalhadores estarão atentos para o caminho que a empresa percorrer, não deixando de cobrar ações voltadas à construção de um novo Brasil.
Esse processo deve vir acompanhado da adoção de um modelo de gestão aberto à participação efetiva dos trabalhadores, incluindo o segmento dos aposentados. Assim, a Caixa poderá cumprir com êxito sua missão de banco estatal e múltiplo, combinando a atuação pública com resultados comerciais, para a satisfação de cada brasileiro que necessita de seus serviços. 

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