Nesta sexta-feira (8), o diretor de Saúde e Previdência da Fenae e presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros, e o diretor sociocultural da Apcef/MG, Nery Gomes, se reuniram com empregados de áreas-meio do banco na capital mineira para debater a atual situação do Saúde Caixa.

A reunião ocorre em um momento em que Apcefs e Sindicatos de diversos locais do país têm recebido cada vez mais reclamações dos usuários do plano. Além das reclamações, aumentou também a preocupação dos usuários em relação à sustentabilidade e viabilidade do plano frente às projeções apresentadas pela Caixa. “Leo”, como é conhecido o dirigente Leonardo Quadros, participa do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa.

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No encontro, depois de repassar informações sobre o andamento das discussões com a empresa no âmbito do GT para renovar o acordo específico sobre o plano, Leonardo abordou temas como o custeio e a necessidade de rediscussão da estrutura e formato de credenciamento do Saúde Caixa. Frente às restrições que a Caixa apresenta para sua participação no custeio do plano, Leonardo sustenta que é fundamental que os empregados acompanhem as informações das entidades e se engajem cada vez mais para “reverter as restrições que a Caixa quer impor e reverter o processo de terceirização em curso no plano”.

Na ocasião, o diretor de Saúde e Previdência da Fenae esclareceu dúvidas sobre o Saúde Caixa e informou que as principais demandas são com relação à rede credenciada e a dificuldades de acesso, com usuários impedidos de conversar com as áreas do banco para resolver situações específicas.

Ele disse ainda que, nas reuniões do GT Saúde Caixa, composto por representantes do banco e dos empregados, a representação nacional dos trabalhadores irá defender que a Caixa descentralize o plano e mude o formato de credenciamento aplicado atualmente. “A ideia ventilada pelo banco era a de aplicar algo que a empresa batizou de ‘credenciamento estratégico’, mas que claramente não funciona, já que as reclamações e a dificuldade de encontrar credenciados só aumentam”, declarou.

Na reunião com empregados de unidades de Belo Horizonte, Leonardo Quadros defendeu também que a Caixa retome sua participação no custeio do plano de 70% das despesas, sem aplicação do teto estatutário de 6,5%. Esse congelamento, segundo ele, irá transferir cada vez mais os custos do Saúde Caixa para os empregados, o que tornará o plano financeiramente inviável para muitos, como ocorreu em outras estatais.

“O Saúde Caixa é uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores do banco e precisamos defendê-lo, mantendo os pilares do mutualismo, solidariedade e o pacto geracional. Reivindicamos que o plano seja sustentável e ofereça assistência à saúde com qualidade para todos os seus usuários”, reiterou o diretor de Saúde e Previdência da Fenae e presidente da Apcef/SP, além de membro do GT Saúde Caixa.

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