A Apcef/SP participou, nesta quarta-feira (2), de uma reunião com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, representantes da Cilog, da Gipes e com os novos membros da CIPA para discutir problemas estruturais e de segurança nos edifícios administrativos da Caixa localizados na Avenida Paulista, São Joaquim e Brás.

Um dos principais pontos abordados foi a ausência de exercícios de abandono, exigidos por norma legal, que não são realizados há vários anos nesses prédios. O único edifício que passou recentemente por essa simulação foi o da Sé. Agora, os exercícios estão programados para setembro no Brás, outubro em São Joaquim e novembro na Paulista. A Apcef/SP sugeriu que a agência Brás também participe do treinamento de evacuação.

Outro destaque da reunião foi a necessidade de organização e treinamento das brigadas de incêndio, com definição de líderes, ampla divulgação dos nomes dos brigadistas aos empregados e inclusão dos prestadores de serviço nas equipes. A Caixa se comprometeu a repassar essas informações aos trabalhadores.

A Apcef/SP também propôs a realização de vistorias técnicas nos prédios, com participação de cipeiros e das áreas responsáveis. A vistoria no prédio do Brás está marcada para 17 de julho. Os edifícios da São Joaquim e Paulista também passarão por inspeções, com datas a definir. Os principais problemas incluem falhas na sinalização das rotas de fuga, portas que não abrem corretamente e riscos em caso de emergência.

Além disso, os representantes dos empregados cobraram soluções para os problemas recorrentes com os elevadores, especialmente nos prédios da Paulista e do Brás. Há relatos de pessoas presas por mau funcionamento e reclamações sobre a falta de manutenção preventiva. A Caixa reconheceu a situação e se comprometeu a evitar novas ocorrências, estudando medidas como modernização dos equipamentos com retrofit e melhorias no processo de manutenção.

Para o diretor da Apcef/SP Edvaldo Rodrigues, o debate é essencial para garantir condições dignas de trabalho. “Essas condições de trabalho são inaceitáveis. Estamos cobrando providências concretas, com prazos definidos, porque a segurança dos empregados vem em primeiro lugar. A Apcef/SP continuará acompanhando cada passo desse processo”, afirmou.

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