Além do debate sobre seu papel fundamental como banco público e homenagem pelos 160 anos, a reunião pública sobre a Caixa, ocorrida ontem (3), foi marcada pelo relançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

A ideia é de um movimento suprapartidário que inclua também a municipalidade, para alertar sobre as perdas que a cidade poderá sofrer com o enfraquecimento ou mesmo a privatização dos bancos.

Participaram do relançamento os vereadores do Partido dos Trabalhadores (PT) Lindbergh Farias (autor da iniciativa de promover a reunião pública), Reimont Luiz Otoni Santa Bárbara e Tainá de Paula, assim como os dirigentes de entidades representativas do banco convidados para o debate.

As frentes representam um esforço em aglutinar pessoas e organizações da sociedade civil rumo a um objetivo; no caso, a valorização e manutenção dos bancos públicos e o não à privatização desejada pelo governo Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em 2017 a Câmara de Vereadores do Rio já contava com uma frente similar, atuando principalmente contra a privatização da Caixa e do Banco do Brasil. Agora deve destacar também outras instituições, como por exemplo o BNDES, que também está sob ameaça no atual governo.

Para a representante dos empregados da Caixa no CA, Rita Serrano, também coordenadora do Comitê Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, a iniciativa de relançamento “é fundamental para valorizar os bancos públicos e seus trabalhadores e envolver a população no debate sobre a geração de trabalho e renda, que depende de investimentos públicos e que devem ser a função primeira dessas instituições que estão na linha da privatização do governo federal”.

Ela avalia que esta é a primeira iniciativa de muitas que virão no próximo período. “Vamos mobilizar o País todo para defender nosso patrimônio público e viabilizar o desenvolvimento a partir dos bancos públicos”, afirma.

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