Nesta quarta-feira, 31 de julho, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, apareceu em vídeo transmitido às unidades para anunciar o adiamento do Programa de Desligamento Voluntário e aproveitou para tentar convencer os empregados dos benefícios da venda de ativos do banco.

Acompanhado dos vice-presidentes Roney Granemann e Válter Nunes, Guimarães apresentou informações sobre o bônus de 2019. Segundo o presidente, este será o maior bônus da história da Caixa, no valor de R$300 milhões.

Os “merecedores” do bônus deverão estar dentro de uma série de requisitos, além de um diferencial que será de acordo com as habilitações individuais de eficaz, superior ou excepcional no GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas). Contando também com a habilitação da unidade em que trabalham que deve ser de 100% no Conquiste.

O valor do bônus depende ainda do resultado alcançado pelo banco este ano. Ao comentar este ponto, Guimarães aproveitou para alardear que as vendas de ativos ajudariam a garantir o bônus prometido como mais uma prova de que as privatizações são boas para todos.

O presidente também afirmou que o IPO de Seguridade do banco irá sair ainda em 2019 assim como a criação das empresas para venda de participação nas áreas de loterias e cartões. O que já vinha sendo anunciado há meses.

O clima festivo promovido pela direção do banco tenta mascarar a intensificação das metas e a perda de mercado que, ao que tudo indica, irá continuar. O que a Caixa irá fazer quando não houver mais nada para vender?

Outros anúncios feitos na transmissão foram os de que as copeiras serão mantidas nas agências, mas serão treinadas para auxiliar na digitalização de documentos nas unidades e que o Revalida foi concluído e seu resultado será divulgado. Guimarães ainda declarou que 2.534 empregados serão contratados até outubro.

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