Quem entra na Escola Classe 115 Norte, em Brasília (DF), percebe de imediato que o estímulo à leitura faz parte da rotina da instituição. Nas paredes, citações de vários pensadores demonstram a importância da leitura para o processo de aprendizagem e formação do cidadão. Nesta quarta-feira (27), o trabalho desenvolvido pela equipe pedagógica da escola ganhou um reforço: um acervo de 250 livros doados pelo Eu Faço Cultura (EFC), programa de incentivo à cultura da Fenae e Apcefs, através da Lei Rouanet. A novidade foi recebida com festa pelos alunos do turno da manhã.

 Participaram da entrega dos livros, o diretor Sociocultural da Fenae Moacir Carneiro; os diretores da Apcef/DF, Antônio Carlos Alves (Kaká), presidente, e José Herculano Neto (Bala), vice-presidente. Bala também é diretor da Região Centro-Oeste da Federação.

“Nós estamos aqui em nome dos empregados da Caixa de todo o país que com doações do imposto de renda, através da Lei Rouanet, viabilizam um projeto tão importante como o Eu faço Cultura, que tem como objetivo democratizar o acesso à cultura, seja através de livros, ingressos para cinema, espetáculos teatrais, entre outros produtos culturais”, disse Moacir Carneiro. 

Nos últimos três anos, o projeto Biblioteca Renovada já distribuiu 98 acervos, totalizando 24 mil exemplares para escolas públicas e organizações não governamentais. Estas instituições podem fazer o pedido de livros se cadastrando na plataforma do programa (www.eufacocultura.com.br). Além dos livros, todo o processo de entrega também é garantido de forma gratuita. 

Na Escola Classe 115 Norte, a biblioteca recém reformada recebeu o nome do poeta e escritor Carlos Drummond de Andrade. Nela, os alunos contam com o “cantinho da leitura” que possui um sofá, onde podem relaxar para curtir o livro escolhido. 

“Essa doação vem enriquecer ainda mais o acervo que já possuímos. Acreditamos que ler é fundamental para que a criança seja protagonista no processo de aprendizagem”, enfatizou a diretora da escola, Marta Regina Marques Caldas. 

 Além do projeto Ciranda do Livro, onde toda a escola dedica um dia da semana à leitura, os alunos são incentivados a pegar livros emprestados da biblioteca para ler em casa. 

“Nossa esperança é estar contribuindo para um futuro melhor para as crianças do Brasil, num momento em que Paulo Freire e projetos de educação tão importantes estão sendo duramente atacados”, finalizou Moacir Carneiro.

 

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