“A solidariedade transforma vidas”. A frase de Jair Pedro Ferreira, presidente do Instituto Fenae Transforma e diretor de Formação da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), traduziu o trabalho do Movimento Solidário nas comunidades que atua. O projeto da Fenae e das Apcefs foi tema da live realizada pela revista Xapuri Socioambiental nesta terça-feira (15).

O Movimento Solidário é um programa de desenvolvimento sustentável em comunidades carentes. Criado em 2005, o projeto atuou por 10 anos em Caraúbas, no Piauí, e atualmente está em Belágua, no Maranhão. São as doações dos empregados da Caixa e de entidades parceiras como a Wiz e a Integra Participações que ajudam a transformar a realidade destas regiões – levando projetos de segurança alimentar, saúde e geração de renda a partir da escuta dos anseios e da intensa participação do coletivo na construção da cidadania. 

A live foi conduzida pela editora da revista Xapuri Socioambiental, Zezé Weiss. Além de Jair Pedro Ferreira, o bate-papo teve participação da diretora de Impacto Social da Fenae, Francisca de Assis e da coordenadora do Movimento Solidário e analista de responsabilidade social do Instituto Fenae Transforma, Denise Alencar.

O diretor de formação da Fenae explica que a missão do projeto é melhorar a qualidade de vida e diminuir a desigualdade social dos locais em que atua. “A gente volta melhor depois de ir a essas comunidades. A solidariedade transforma vidas e é por isso que estamos aqui, para ajudar a transformar a realidade dessas pessoas. É o que nos move”, enfatizou.

Francisca de Assis destacou a importância dos empregados no sucesso do Movimento Solidário. “Os empregados da Caixa se orgulham em participar deste projeto e nós temos a condição de, através da ajuda e da doação que cada um dos empregados faz, mudar a realidade dessas comunidades”.

“A ida a Belágua me fez renovar todas as esperanças. Foi uma experiência única na vida”, contou Zezé Weiss. Ela elogiou o trabalho que o Movimento Solidário desenvolve nas comunidades isoladas e a interação da equipe com os moradores da região.

Belágua é um dos municípios mais pobres do Brasil e está entre os quatros municípios mais carentes do Maranhão. A coordenadora do projeto, Denise Alencar, disse que ao chegar na região com a equipe, o olhar dos moradores era de desesperança. “Quando a gente chegava lá as pessoas tinham o olhar sem esperança. Hoje, quando voltamos, as pessoas já não estão pedindo, mas oferecendo”.

Contrária ao conceito de “ensinar a pescar em vez de dar o peixe”, Denise Alencar lembra que as crianças das comunidades se alimentavam apenas uma vez por dia. “Como ensinar a pescar se a pessoa não tem anzol, não tem vara e nem a isca?”, questiona. E explica que as pessoas só precisam de uma oportunidade para mudarem suas vidas.

 “O ciclo de desenvolvimento (em Belágua) foi natural porque as pessoas só precisavam de uma oportunidade. Se as pessoas tiverem oportunidades, elas podem mudar suas vidas. Esse é o papel do Movimento Solidário é esse – de transformar vidas. E vem transformando da maneira mais eficaz possível, que é acreditando no potencial das pessoas”. Jair Pedro concorda com Denise. “Quem tem fome tem pressa. Não adianta só ensinar a pescar. Precisamos levar comida e comprar o anzol”.

Para continuar transformando a vida das pessoas o Movimento Solidário precisa de doações. Clique aqui, conheça o projeto e saiba como participar – www.fenae.org.br/movimentosolidario

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