Na manhã desta terça-feira (7), o prédio da Caixa no Brás, região central da capital paulista, ficou fechado em protesto contra a proposta apresentada pela direção do banco público para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Saúde Caixa.

No local funcionam diversos setores da Caixa, como Recoc, Cicoc, Ciaus, Cesad, SEV, agências digitais, Cicov, Ciope e parte da Cesoa, além de uma agência física e agências digitais.

“A polícia foi chamada para liberar a entrada, mas os empregados resistiram à pressão e mantiveram a paralisação”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Proposta da Caixa

Durante reunião realizada nesta segunda-feira (6), com representantes dos trabalhadores, a direção da Caixa apresentou proposta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa. A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) recusou a proposta em mesa e convocou mobilização nacional nesta terça-feira (7), Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, com participação dos empregados em atos, nas redes sociais e em seus locais de trabalho.

A direção do banco manteve o teto de 6,5% da folha salarial para os gastos com o plano e propôs aumentar o percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%. O valor a ser pago por dependente também sofreria reajuste, passando de R$ 480 para R$ 672.

Com isso, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados teriam reajuste médio de 71%, subindo de até 7% para até 12% da remuneração base. Além disso, o banco não apresentou proposta para sanar o déficit do plano em 2025, cuja previsão supera R$ 500 milhões.

“A direção do banco ignorou todas as nossas reivindicações: reajuste zero, fim do teto de 6,5% para o custeio do plano, extensão do direito ao custeio na aposentadoria para os colegas admitidos após 2018 e de melhoria na fiscalização e na rede credenciada. Nossa consulta, com mais de 14 mil respostas em menos de 24 horas, demonstra que os empregados estão extremamente insatisfeitos com a postura da direção, e precisamos reforçar nossa luta em defesa do Saúde Caixa para conquistar o reajuste zero e avançar nas demais pautas”, reforçou Leonardo Quadros.

As negociações serão retomadas ainda nesta terça-feira (7).

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