Edição: 77
Estudo do DIEESE, com base em dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, indica que as mulheres recebem, independentemente da escolaridade, remuneração média inferior àquela que recebem os homens. Em números de dezembro de 2014, homens recebiam R$ 2.652 e as mulheres o equivalente a 82% dessa média, R$ 2.310.

>> Saiba mais em http://www.dieese.org.br/anuario/2015/sistPubLivreto1MercadoDeTrabalho.pdf

Evolução da remuneração média de mulheres e de homens

Observadas as remunerações médias recebidas em 2014 na comparação com 2009, com valores posicionados em dezembro de 2014, as mulheres alcançaram ganho real de 7,3% no segmento superior completo, enquanto que a remuneração dos homens teve ganho de real bem inferior, de 0,9%. Diferença semelhantes se observa no segmento superior incompleto, com 6,7% e 2,4%, respectivamente. Mas considerados todos os segmentos, homens em dezembro de 2014 recebiam 14,8% mais que em 2009. Para as mulheres, o ganho real foi pouco inferior: 14,2%.

>> Saiba mais em http://www.dieese.org.br/anuario/2015/sistPubLivreto1MercadoDeTrabalho.pdf

Proporção estável, historicamente desigual

Considerado período mais longo, a análise do DIEESE revela que a remuneração média das mulheres em comparação àquela recebida pelos homens é quase que, pode-se dizer, historicamente inferior. De 2009 a 2014, as mulheres recebem, considerados todos os segmentos de escolaridade, aproximadamente 82% do montante recebido pelos homens. Houve ligeira melhora nessa proporção apenas entre aquelas com escolaridade superior incompleta ou completa. Conclusão: a discriminação se arrasta.

>> Saiba mais em http://www.dieese.org.br/anuario/2015/sistPubLivreto1MercadoDeTrabalho.pdf

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