Edição: 48
A captação em cadernetas de poupança, modalidade fundamental para provisão de recursos ao financiamento habitacional, caiu muito em 2015, primeiro ano de Levy, o Austero. Há perda de renda, o que inibe depósitos, e direcionamento a títulos do Tesouro, com juros estratosféricos, para aqueles ainda com saldo. Considerado período iniciado em 1995, primeiro após implantação do Real, os saques superiores a depósitos também ocorreram em momento de crise, especialmente no período 1998-2001, quando se adotava política de contenção de gastos públicos, registrava-se desemprego em alta e havia perda de renda dos trabalhadores.

>> Saiba mais em http://www.bcb.gov.br/pt-br/Paginas/bc-divulga-o-relatorio-de-poupanca-de-setembro-2015.aspx

Inflação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registra variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação no país, de 9,49% no período de 1º de outubro de 2014 a 30 de setembro de 2015. Entre os nove grupos que compõem o índice geral o de maior variação foi o de Habitação (aluguéis, taxas, tarifas de água, energia, gás, material de construção), 18,2%. O grupo Alimentação e Bebidas apresentou variação de 10,04%.

>> Saiba mais em http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3005.

Números da produção industrial

O IBGE também divulgou os Indicadores Conjunturais da Indústria. Nos últimos doze meses a produção no país caiu 5,7%. Dos 14 Estados observados e região Nordeste, três registraram crescimento: Espírito Santo, Pará e Mato Grosso. Os demais marcaram queda. As maiores perdas são Amazonas, menos 12,8%, e São Paulo, menos 9%. A queda é generalizada em todos os segmentos, com destaque para bens de capital (máquinas, equipamentos), de consumo intermediário (têxteis, produtos siderúrgicos, químicos), bens duráveis (automóveis e eletrodomésticos), não duráveis (medicamentos, vestuários).
Enquanto isso, Ministério da Fazenda e Banco Central insistem em política de contenção do financiamento, de empréstimos e o do consumo elevando, para tanto, a sagrada taxa de juros. É o “austericídio”.

>> Saiba mais em http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3003.

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