Edição: 81
A FUNCEF divulgou números dos planos, ano-base 2015. Segundo se informa, o Relatório de Administração completo será publicado ao final deste mês. Inflação elevada (INPC no ano: 11,28%), queda acentuada em Renda Variável e em Investimentos Estruturados são algumas das razões que determinaram, no consolidado dos planos, rentabilidade de 2,79% ante meta de 17,54% (Tabela 1).

Contencioso para perda provável esbarra nos R$ 2 bilhões

A provisão para condenações judiciais, rubrica “perda provável”, chegou em 2015 a R$ 1,998 bilhão. Mais de 90% do montante se refere a demandas de empregados contra a Caixa, com reflexo nos benefícios pagos pelos planos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (CONTRAF), coordenadora da mesa de negociação dos bancários, reivindica há muito solução para essa questão. Em maio, finalmente a FUNCEF publicou portaria formalizando Grupo de Trabalho integrado por representantes da patrocinadora, dos participantes e da própria Fundação para discussão. No entanto, por solicitação dos diretores eleitos, a portaria foi “sobrestada”. Assunto, por enquanto, engavetado.

Equacionamento 2017

Considerados os resultados em 2015, o ano de 2017 trará cobrança adicional para o REG/REPLAN Não Saldado, R$ 929,8 milhões, e REG/REPLAN Saldado, R$ 6 bilhões, neste caso além daquela já em execução. Novo Plano e REB não terão equacionamento de déficit. A FUNCEF, ainda em 2016, definirá critérios para as cobranças adicionais, que serão devidas por participantes ativos e assistidos desses planos e, na mesma proporção, pela patrocinadora Caixa.

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