Edição: 56
Números do Produto Interno Bruto brasileiro, terceiro trimestre, mostram o país na rota da depressão. Ao que parece, 2015, que se foi, arrastará 2016, que se irá. Uma das razões para a retração: queda no consumo das famílias. Nota divulga pelo Ministério da Fazenda em 1º de dezembro aponta a alta inflação como fator para que as famílias consumam menos. Portanto, diz o Ministério, há que se buscar a meta de 4,5%. Que jeito? Elevando-se a taxa básica de juros, o que reduz o consumo! Aliás, dois membros do COPOM. Na reunião mais recente, votaram pela elevação da SELIC, hoje em estratosféricos 14,25%. Consumo menor, a inflação cai. (Mas a pretensão não é fortalecer o consumo?).
Desemprego em alta, fruto da retração, também ajuda a Fazenda na contenção de preços, embora desagrade ao desempregado. Se a inflação atrapalha o consumo, o que se dirá da renda zero, não?

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PIB e a produção

Sob a ótica da oferta, observados os quatro trimestres encerrados no terceiro de 2015 registrou-se variação positiva apenas no setor Agropecuário. O Industrial mostrou queda de 4,70% e o de Serviços, menos 1,60%. A variação dos tributos também foi negativa, 4,60%. Fragmentando-se a indústria, houve crescimento em Extrativa Mineral, 8,7%, mas redução acentuada em Indústria de Transformação, 8,2%, e Construção Civil, negativa 6,9%.

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Investimento

A Formação Bruta de Capital Fixo varia em razão da expectativa do consumo. O investidor gasta seu capital em máquina para elevar a produção, desde que possa vender seu produto no mercado. Assim, em 2009, com crise, houve redução da FBCF. Em 2010, elevação acentuada. Em período de incentivo ao consumo – até mesmo no primeiro governo Dilma – o investimento variou positivamente. Mas do terceiro trimestre de 2014 em diante, com a política de contenção de gastos, o investidor se recolheu. Seu dinheiro, certamente, tem o destino do título público, ganho real recordista à base da SELIC.

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