Edição: 33
Na apresentação do Boletim Regional São Paulo em 15 de maio, o Banco Central destaca, positivamente, a redução do ganho real médio nos salários. Destaca, também, o que denomina “sinais de distensão”, eufemismo para queda na população ocupada. Traduzindo: menos salário, mais desemprego. A última ata do Comitê de Política Monetária, aliás, repete a cantilena de que “não obstante a concessão de reajustes para o salário mínimo não tão expressivos, bem como a ocorrência de variações reais de salários mais condizentes com as estimativas de ganhos de produtividade do trabalho, o Comitê avalia que a dinâmica salarial ainda permanece originando pressões inflacionárias de custos”. Claríssimo, não?

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Comércio em queda

Pesquisa Mensal do Comercio, realizada pelo IBGE, registra crescimento real de 1% nas vendas do comércio varejista nos últimos doze meses. Contribuíram positivamente artigos farmacêuticos e artigos de uso pessoal e doméstico. Nos demais grupos, queda na venda. Se adicionadas as movimentações de produtos relacionados aos grupos de Veículos e Materiais de Construção, acentua-se a retração real a 3,40%. E analistas ainda apostam em novas elevações na taxa básica (SELIC) para conter o consumo.

>> Saiba mais em

http://cod.ibge.gov.br/4EK9J

E por falar em SELIC…

Estudo do DIEESE – Rede Bancários indica que os resultados com as aplicações em títulos e valores mobiliários das três principais instituições financeiras privadas no país cresceu e cresceu muito, embora não exclusivamente em razão da elevação da taxa SELIC. Mas que ela contribui, contribui.