tuitaço

O tuitaço em defesa da Caixa 100% pública, realizado na noite de quarta-feira, dia 25, foi marcado por forte participação de empregados, concursados à espera da convocação, entidades do movimento sindical e associativo, movimentos sociais, clientes, usuários e a sociedade em geral.

Nas redes sociais, o recado foi dado: a Caixa é um patrimônio dos brasileiros, que não pode ser entregue ao capital privado.
No Twitter, foram centenas de mensagens com a hashtag #DilmanãovendaaCaixa. Apenas na primeira meia hora, até às 20h30, foram quase 800 postagens. Algumas delas: “a Caixa é o maior, mais eficaz e capilar balcão de atendimento das necessidades da população”; “os bancos públicos, aqui e mundo afora, têm papel fundamental para o fomento e o desenvolvimento”; “o maior programa social do Brasil, o Bolsa Família, tem na Caixa um agente imprescindível para sua execução”; “para garantir inclusão dos menos privilegiados e instrumento do Estado na economia”; “é essa a Caixa que queremos”. Centenas de outras mensagens foram postadas no Facebook.

Segundo o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a mobilização mostra que não há motivos para abrir o capital do banco, pois a proposta só é seria interessante aos bancos privados, que estão incomodados com o crescimento da Caixa. “Há notícias de que a presidenta Dilma desistiu da ideia, mas é preciso esperar pela posição oficial do governo”, disse.

Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa-Contraf/CUT), Fabiana Matheus, o tuitaço teve um impacto muito importante, assim como o Dia Nacional de Luta em Defesa da caixa 100% pública, em 27 de fevereiro, quando milhares de trabalhadores do banco postaram fotos nas redes sociais segurando o cartaz enviado às unidades de todo o Brasil. “Mais uma vez, venceremos essa luta contra todos aqueles que querem o fatiamento do banco”, disse.

Tuitaço e outras ações

A realização do tuitaço foi decidida pelo Comitê Nacional em Defesa da Caixa 100% Pública, durante reunião realizada no dia 6 de abril, em Brasília (DF). O fórum é integrado por Fenae, Contraf, CUT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas. Outra ação importante foi a criação de comitês estaduais, cujo objetivo é estimular o debate e organizar atividades locais. Os estados de São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Paraná e Maranhão, além da região de Criciúma (SC), já instalaram os colegiados.

“Ações como o tuitaço são importantes porque envolvem toda a sociedade no debate. A mobilização vai continuar até que o governo diga, de forma oficial, que desistiu de abrir o capital da Caixa. Por isso, é essencial envolver não apenas os mais de 100 mil empregados, mas toda a sociedade”, afirma Jair Pedro Ferreira. O Comitê Nacional voltará a se reunir na primeira quinzena de abril. O indicativo da data é o dia 10, novamente em Brasília (DF). Na ocasião, novas atividades devem ser propostas e agendadas.

Fonte: Fenae Net
 

Compartilhe: