O sistema de custeio adotado pelo Saúde Caixa proporciona condições muito diferentes dos planos de saúde do mercado. Principalmente pela cobrança da mensalidade que é imputada ao titular abrangendo todo o grupo familiar, não por indivíduo.

Aos dependentes indiretos (filhos maiores de 21 anos até 27 anos e pais sem renda), é cobrada a mensalidade de R$ 110 para cada um. Em 2010, os usuários do Saúde Caixa conseguiram mais uma importante vitória. Foi assegurada a manutenção de filhos e enteados com deficiência plena e definitiva, após completar 21 anos, como dependentes diretos de forma vitalícia.

Para cada procedimento utilizado (consultas, exames, internações etc) até o limite anual de no máximo R$ 2.400,00 para o grupo familiar e dependentes indiretos, o que equivale a 20% do custo.

Já nos planos de mercado a cobrança por indivíduo, por faixa etária e os constantes reajustes associados a margem de lucro criam um cenário excludente. Cada vez mais caros e com salários que não acompanham esse aumento, estes planos são insustentáveis.

Caso o Saúde Caixa deixasse de existir e os empregados tivessem de adquirir planos semelhantes ou equivalentes, o custo para uma família de quatro pessoas seria de cerca de R$20 mil por ano (veja abaixo a simulação feita pela APCEF/SP). No Saúde Caixa a mesma família paga R$4.800 por ano.

“Sabemos que no Brasil a saúde pública sofre com o pouco investimento, a pressão das operadoras de saúde é grande, mas não podemos abrir mão de nossas conquistas só porque a direção da Caixa quer se livrar deste direito que é de quem constrói a empresa no dia a dia”, comentou Edvaldo Rodrigues, diretor da APCEF/SP.

Fonte: APCEF/SP

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