Em julho de 2004, o atual modelo de custeio do Saúde Caixa foi implementado, após intenso debate com os trabalhadores. Desde então, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e aos usuários cabem os outros 30%. Esse modelo se mostrou sustentável e superavitário aos longo dos anos, porém, pode mudar em breve. Mensalidades mais altas, cobranças por faixa etária, exclusão dos aposentados estão entre as mudanças que virão para prejudicar os trabalhadores.

Algumas resoluções do governo e a recente alteração no estatuto da Caixa propõem um limite correspondente a 6,5% da Folha de Pagamento para a participação da Caixa nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Para valorizar nosso plano de saúde e mobilizar os usuários em defesa deste importante direito, as entidades que representam o pessoal da Caixa lançaram a campanha Saúde Caixa: eu defendo. Um dos objetivos da campanha é manter os usuários bem informados sobre o que se passa.

O que pode mudar

Em janeiro, o Ministério do Planejamento publicou as resoluções CGPAR nº 22 e 23, com determinações para que as empresas estatais reduzam despesas com a assistência à saúde de seus trabalhadores. No mesmo mês, o Conselho de Administração da Caixa alterou o estatuto do banco de acordo com as resoluções CGPAR. Confira abaixo as novas medidas que podem comprometer o futuro da política de assistência à saúde dos trabalhadores da Caixa.

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