Em 29 de junho, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) reuniu-se com a Comissão de Negociação da empresa, em Brasília. Uma das principais decisões do encontro foi a retomada da incorporação da função ou cargo a partir de 10 anos de exercício, uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que, agora, foi atendida pela direção do banco.
Os representantes da empresa explicaram que será considerada a média das gratificações recebidas nos últimos cinco anos, podendo ser admitidas várias interrupções durante esse período, mas nenhuma superior a 180 dias ou seis meses.
A CEE-Caixa cobrou a criação de adicional compensatório de perda de função de confiança ou cargo comissionado, com a revogação da RH 073.

• RH 008

Pediram, ainda, mais agilidade no processo de assinatura do termo de interesse na reintegração dos empregados demitidos pela RH 008, que implicará o fim da ação judicial e que será viabilizada tão logo seja aprovado o voto do Conselho Diretor da empresa. As condições para a reintegração serão definidas com o voto do conselho. A CEE-Caixa lembrou que não abre mão da reintegração de todos os demitidos.

• Funcef

A CEE-Caixa cobrou agilidade no processo de tramitação da proposta de estatuto da Funcef, já aprovada pelas instâncias da Fundação e que está sendo analisada pela área de Recursos Humanos da Caixa.
Tendo em vista, ainda, que um grande número de empregados está prestes a se aposentar, a Comissão Executiva reivindicou que seja feito levantamento das agências que possuem trabalhadores nessa situação. A Caixa informou que será desenvolvido um programa para preparar os empregados que se aposentarão e reafirmou que fica garantida a reposição do quadro de pessoal nas agências.
A Comissão Executiva solicitou, também, que o Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) seja incluído no “saldamento” do REG/Replan.
A Caixa reconheceu a existência do problema, mas considerou ser inviável, a curto prazo, uma solução para essa demanda. A empresa descartou, também, aporte de recursos para o “saldamento” com inclusão do CTVA, sob o argumento de que essa solução inviabilizaria o novo plano de benefícios da Funcef.

• Segurança bancária

A Caixa estuda a possibilidade de abrir, em todo o País, salas de auto-atendimento nos fins de semana, argumentando para isso que gestores de unidades estão reclamando da concorrência. Houve protesto dos representantes dos empregados. A alegação é de que a viabilidade dessa proposta contraria acordo feito no grupo de trabalho (GT) sobre Segurança Bancária, que deverá reunir-se em julho, na capital.

• Caixas ponto de venda

A falta de caixas nas unidades permanece sem solução. A representação dos empregados voltou a cobrar a dotação imediata de mais 794 cargos para completar o número de 7.622 empregados, conforme negociado na campanha salarial do ano passado.
A empresa não conseguiu elaborar relatório para identificar a real situação dos caixas de ponto de venda.

• Sipon

A Caixa propõe que o logion do Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) tenha dois pontos, faltando a área de tecnologia posicionar-se sobre o assunto. Mas já está decidido: não será um logion único, embora a empresa reconheça que a multiplicidade de logions provoque muitas distorções.

• Terceirizados

Os problemas com as empresas terceirizadas continuam sem solução. A Comissão Executiva dos Empregados formalizou denúncia de que prestadoras de serviço como a Roschi, Ronda, Prodatec, Digitec e CJF estão contratando irregularmente trabalhadores para o auto-atendimento.
Depois de levantar os dados sobre essas fraudes, a representação dos empregados vai encaminhar à Caixa a relação de todas as prestadoras que atuam à revelia de seus contratos.

• Segmentos de empregados

A Comissão Executiva dos Empregados voltou a cobrar uma solução definitiva para a demanda de segmentos de empregados, a exemplo dos avaliadores de penhor, cujos maiores problemas estão na área de saúde e função (dupla atribuição).
Os representantes dos empregados reafirmaram que os avaliadores não podem continuar exercendo a função de caixas, mas somente as atividades pertinentes ao penhor. O sistema aplicado nesse setor também foi criticado, tendo em vista a existência de unidades que não conseguem fazer leilões há algum tempo.
A Caixa propôs fórum específico para discutir a situação dos avaliadores de penhor e de outros segmentos. Uma nova reunião com esse objetivo ficou agendada para 4 de agosto. Nesse encontro também devem ser debatidos os problemas do Saúde/Caixa, tais como a falta de respeito ao Conselho de Usuários e os pagamentos dos profissionais credenciados.

Compartilhe: