A primeira reunião do Grupo de Trabalho da Caixa para discutir condições de trabalho aconteceu no último dia 27, em Brasília. A comissão formada por representantes dos empregados e da direção da Caixa estabeleceram quatro eixos centrais para iniciar as discussões. São eles: estrutura física e suporte operacional das agências, número de empregados por unidade, jornada e assédio moral.

Segundo o integrante da Comissão Executiva dos Empregados, Dionísio Reis, na reunião foram abordados assuntos relativos à estrutura das unidades. A necessidade de a direção do banco investir no setor de logística e ampliação do quadro de empregados foi uma das falas dos dirigentes sindicais. “O pessoal desse departamento tem de cuidar da manutenção de toda a rede, do mobiliário ao ar-condicionado, e ainda preparar a instalação de novas agências. Eles não estão dando conta de tanta demanda e necessitam de mais gente nesse trabalho”, afirmou Dionísio.

Ele ainda ressaltou o problema do novo sistema (Sisag) que está sendo implantado e que a todo o momento apresenta problemas e, inclusive, não respeita o login único dos empregados na função da caixa. O login único funciona como um dispositivo que “derruba” o sistema quando termina a jornada do empregado, evitando o trabalho gratuito. No caso dos caixas, devido ao Sisag, as operações feitas não são interrompidas. É como se login único não existisse para eles.

Os empregados reivindicam também que não haja desfalque no número de bancários das agências atuais para a abertura de novas unidades e que não ocorra inaugurações sem o número adequado de trabalhadores. Foi exigido o pagamento das horas extras para todos, o combate ao assédio moral e ameaças de descomissionamento. As reuniões seguintes da comissão foram agendadas para 17 de dezembro e 21 de janeiro.

 
Processo Seletivo Interno

O GT (Grupo de Trabalho) para discutir o Processo Seletivo Interno (PSI) – mais uma conquista dos trabalhadores após 23 dias de greve – ainda não tem data agendada para ser instalado. Sobre este assunto, os bancários pedem o aprimoramento do programa e a garantia de que todos tenham igualdade de oportunidades no crescimento profissional.
 

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