Na manhã desta quinta-feira, empregados da área de retaguarda reuniram-se com o responsável pela Giret/SP, Ataíde Yassuto Komatsu, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Também estavam presentes os diretores da APCEF/SP Sérgio Soares da Costa e Sérgio Takemoto.
Os empregados informaram que, na tarde de ontem, vários trabalhadores da área de retaguarda foram convocados para uma reunião na Giret/SP, em uma clara tentativa de enfraquecer o movimento. Também denunciaram a postura de alguns gestores que enviaram e-mails dizendo que apenas “uma ou outra” retaguarda estava fechada e que isso poderia trazer conseqüências para os grevistas.
Entre as diversas explicações, Ataíde quis saber dos empregados se eles estavam no movimento por suas reivindicações ou se apenas estavam sendo utilizados pela categoria para conseguir aumento para os trabalhadores do Bradesco, do Itaú… “A mobilização é de toda a categoria bancária. Uma vez que a Caixa comprometeu-se em mesa de negociação a seguir o acordo firmado entre a categoria e a Fenaban, tudo o que for conquistado com a mobilização será aplicado aos bancários da Caixa” – lembrou o diretor da APCEF/SP Sérgio Takemoto.
“Além disso, a proposta apresentada pela direção da Caixa na mesa específica de negociação também foi rejeitada por não atender as expectativas dos trabalhadores” – completou o diretor. “Estamos em greve para conseguir avanços tanto na mesa de negociação com a Fenaban quanto na que trata de itens específicos referentes aos trabalhadores da Caixa, como melhorias no Plano de Cargos e Salários, na retaguarda, para os avaliadores de penhor, na segurança, na saúde…” – concluiu.

COMPROMISSOS
O responsável pela Giret/SP comprometeu-se a não fazer qualquer tipo de retaliação contra os empregados da retaguarda e a convocar representantes da APCEF/SP ou do Sindicato dos Bancários para participarem de toda e qualquer reunião convocada por eles.
“É importante que o movimento mantenha-se forte para alcançarmos nossas reivindicações. O índice de 4% de reajuste e a proposta apresentada pela Caixa de enquadramento dos tesoureiros são mostras de que a mobilização é o caminho” – comentou Sérgio Takemoto. “Se a direção da Caixa pensava que contemplando apenas alguns segmentos de trabalhadores com a proposta conseguiria enfraquecer o movimento, enganou-se. Deu um tiro no próprio pé” – completou Sérgio Soares.

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