Em 3 de agosto, representantes da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Federação dos Bancários da CUT (Fetec-CUT/SP) estiveram reunidos na Gipes/SP – agora Rsgpe/SP – para sanar dúvidas dos empregados a respeito da reestruturação e do Plano de Funções Gratificadas (PFG).

PFG
O PFG, implementado pela Caixa em 1º de julho, mantém a discriminação aos empregados que continuam vinculados ao REG/Replan não saldado, os quais não podem fazer a adesão ao novo modelo. A direção da empresa afirma que essas imposições foram feitas por órgãos externos.
Contra essa discriminação e com o objetivo de obter o direito de esses trabalhadores serem contemplados pelo novo PFG, a APCEF/SP impetrará uma ação judicial.
Outro ponto ressaltado foi o recuo da Caixa na promessa de pagar indenizações aos empregados que tiverem mudança de jornada por conta do PFG. Agora, dizem que esses trabalhadores não são mais obrigados a aderir ao novo modelo. A Caixa alega que anteriormente a mudança era compulsória e como deixou de ser, não há necessidade de pagar indenizações.
Também foi questionado pelos representantes dos trabalhadores a questão da proibição de realizar substituições de funções para quem ficou no PCC.
Os representantes do banco explicaram, ainda, que está garantida a permanência do empregado no PCC enquanto participa de Processos Seletivos Internos (PSI). Porém, para que assuma a nova função, o funcionário terá de fazer a adesão ao novo plano.
A respeito do Adicional Pessoal Provisório de Ajuste (APPA) – valor pago aos trabalhadores cuja função equivalente no novo modelo tenha remuneração menor que a de seu cargo no PCC, mas com a mesma jornada de trabalho – a Caixa continua não garantindo reajustes. Para as entidades representativas dos trabalhadores, o APPA é de natureza salarial, portanto, deverá entrar na pauta da mesa de negociações da campanha salarial deste ano.

Extinção da RETPV
Durante a reunião, também foi informado sobre os ajustes das atividades realizadas nas RETPVs. A extinção aconteceu em 31 de julho e iniciou-se, em 2 de agosto, a migração para as unidades da Rede de Sustentação de Negócios. A gestão das pessoas e das atividades, anteriormente realizadas na RETPV, passou a ser de responsabilidade da gerência geral da unidade.
Fica garantido pela Caixa que, ao migrarem, as atividades continuarão sendo realizadas pelos empregados que atualmente as executam, porém com a vinculação administrativa alterada para o ponto de atendimento. Os empregados que possuem cargo comissionado permanecerão com o cargo atual ou com o equivalente no PFG. O gerente de retaguarda ocupará a função de supervisor de atendimento e o técnico de operações de retaguarda ocupará a função de tesoureiro executivo.

Contratações
Preocupados com as condições de trabalho, os representantes dos trabalhadores aproveitaram o encontro para questionar a Gipes sobre o acordado em 2009: a contratação de 5 mil novos empregados.
Os representantes da Caixa informaram que as contratações de empregados devem ter início em setembro.

Compartilhe: