Do Seeb/SP

Bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e urbanitários estão cobrando do governo federal resposta à proposta de isenção de imposto de renda na Participação nos Lucros e Resultados dos trabalhadores. A reivindicação foi entregue em março ao Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
“Durante o mês de maio vamos aumentar a pressão por respostas. Aliás, 1º de Maio, Dia do Trabalhador, seria uma boa oportunidade para o governo dar uma boa notícia àqueles que mais contribuem para o crescimento do país: os assalariados”, afirmou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
De acordo com estudos feitos pelas categorias envolvidas na mobilização, a PLR sem IR traria maior justiça tributária. Atualmente, enquanto os trabalhadores pagam IR na PLR, a Receita Federal isenta os dividendos de acionistas de até R$ 20 mil por meio da Instrução Normativa 1022, que diz: "ficam isentos do imposto de renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física quando o total das alienações de ações no mercado à vista de bolsas de valores no mês não exceder R$ 20.000”.
“Os trabalhadores têm direito de ter o mesmo tratamento. A base é a mesma: o lucro. Então por que os acionistas são isentos até R$ 20 mil e os trabalhadores não?”, questiona Juvandia. “Com mais dinheiro no bolso, os empregados têm condições de adquirir bens, investir no lazer e ter mais qualidade de vida. Todo o País ganha.”

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