Os problemas com o Saúde Caixa arrastam-se há anos e precisam de solução urgente. Esse é um discurso antigo, mas quais os meios que os usuários do plano têm para exigir mudanças?
São diversas reclamações e poucas soluções. Muitos dos problemas referem-se à gestão do plano, de responsabilidade da Caixa, que acarreta inúmeros inconvenientes. As principais dificuldades apontadas pelos trabalhadores são a deficiência no atendimento, a falta de profissionais credenciados e o descredenciamento da rede.
Quando o Saúde Caixa foi criado, em 2003, instituiu-se, também, o Conselho de Usuários, formado por representantes indicados pelo banco e eleitos pelos trabalhadores.
O objetivo era dar maior transparência ao Saúde Caixa e possibilitar o acompanhamento do plano pelos empregados participantes.
Entretanto, a forma intransigente de proceder da Caixa acabou comprometendo a atuação do Conselho.
Com a realização de uma nova eleição, os trabalhadores têm a opção de escolher novos representantes e exigir da Caixa um grande processo de negociação, a fim de conseguir melhorias no Saúde Caixa, tanto em relação à ampliação de coberturas como da rede credenciada.
“Uma das principais reivindicações é a criação, pela Caixa, de estruturas descentralizadas, com lotação de pessoal compatível com as demandas, para cuidar exclusivamente do Saúde Caixa e da saúde do trabalhador”, lembrou a dirigente da APCEF/SP, Carla Renata Ferreira. “As poucas opções de médicos e hospitais credenciados e a longa lista de descredenciamentos é uma consequência, principalmente, da falta de estrutura nas Gipes. Por isso, precisamos exigir da Caixa melhorias no plano”, completou.

Eleições para o Conselho de Usuários
As eleições para o Conselho de Usuários do Saúde Caixa ocorrem de 13 a 17 de dezembro, segunda a sexta-feira, por meio de sistema eletrônico, no endereço www.gesad.mz.caixa/eleicao. Os aposentados devem dirigir-se a uma agência da Caixa para votar ou utilizar-se do serviço 0800-726-8068.
De todas as chapas inscritas, a maioria dos representantes dos trabalhadores – entre eles, a APCEF/SP, a Contraf-CUT, a Fetec-CUT/SP, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e, também, de outras bases -, apoiam a chapa 2, Movimento pela Saúde.
A dirigente da APCEF/SP, Carla Renata Ferreira, é uma das componentes da chapa 2, Movimento pela Saúde.

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