A maioria dos bancários de todo o País realiza hoje, 1º de outubro, assembleias para reafirmar a continuidade da paralisação por tempo indeterminado.
O movimento grevista, que começou em 29 de setembro, após cinco rodadas de negociações com os banqueiros sem que as reivindicações dos bancários fossem atendidas, tem aumentado, a cada dia, País afora.
Em 29 de setembro, de acordo com levantamento parcial feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), cerca de 3.850 agências – entre unidades de bancos públicos e privados – permaneceram fechadas. Ontem, dia 30, esse número cresceu 26%, quando empregados de 4.895 agências paralisaram suas atividades.
“A tendência é que o movimento grevista cresça ainda mais, já que os bancos não apresentam proposta com avanços econômicos e sociais”, afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “A hora é de fortalecimento da greve e de aumento da participação dos empregados na luta por uma Campanha Nacional vitoriosa para a categoria bancária”, completou.

• Passeata agitou o centro da capital
Como parte das manifestações da Campanha Nacional, bancários da capital realizaram uma passeata pelas principais ruas do centro velho da cidade no final da tarde de ontem, dia 30, segundo dia de greve.
O ato, animado ao som do maracatu, percorreu as principais ruas do centro da capital e contou com a participação de centenas de trabalhadores, entre eles, dirigentes da APCEF/SP.
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“Nossa intenção é pressionar os banqueiros a apresentarem propostas decentes e dignas, que contemplem as reivindicações dos trabalhadores. Os lucros obtidos pelos bancos são frutos do esforço e da dedicação de cada bancário. Nada mais justo que sejamos recompensados pelos extraordinários resultados alcançados”, lembrou Sérgio Takemoto.

• Fique atento aos dias e aos horários das assembleias
Em período de greve, a realização de assembleias para debater os rumos do movimento é, praticamente, diária.
Portanto, fique atento ao site da APCEF/SP e aos informativos do Sindicato de sua base e participe ativamente das assembleias e das manifestações na sua região.

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