Em plenária realizada na Casa de Cultura de Cipó-Guaçu, distrito de Embu-Guaçu, em 30 de outubro, representantes da comunidade, autoridades locais e lideranças políticas se uniram em defesa da manutenção da agência da Caixa no distrito.

O encontro contou com a presença da subprefeita de Cipó-Guaçu, do vereador Carlos Tatto e de representante do deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino, além de representantes da população local. A mobilização reforçou a importância da Caixa como banco público e agente essencial para o desenvolvimento social e econômico do país.

A Apcef/SP e o movimento sindical bancário defendem a permanência da agência e a preservação do emprego bancário, destacando o papel da Caixa enquanto concessão pública voltada ao atendimento da população, à oferta de crédito e ao fomento do desenvolvimento.

Mesmo com o argumento de que a unidade de Cipó-Guaçu “não se paga”, é preciso lembrar que o atendimento à população é um dever público, e não apenas uma questão de rentabilidade. A prefeitura e a Câmara de Vereadores de Embu-Guaçu, inclusive, já cederam espaço físico para manter a agência em funcionamento.

O fechamento da unidade traria grandes prejuízos aos moradores locais: a agência mais próxima fica a 8 quilômetros de distância, e o transporte público no distrito é extremamente limitado – com ônibus que passam apenas três vezes por dia, quando passam.

Cobrança no Conselho de Administração

No mesmo dia, a representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa (C.A.), Fabiana Uehara, esteve em Brasília, junto com a Contraf-CUT, Fenae e Apcef/SP, para discutir o fechamento de unidades com as diretorias de Pessoas (Depes) e da Rede de Varejo (Dered). A unidade de Cipó-Guaçu foi citada como exemplo da necessidade de manter o compromisso com um atendimento de qualidade e com a presença da Caixa.

“A defesa da manutenção da agência da Caixa em Cipó-Guaçu é uma defesa do direito da população ao acesso a serviços bancários públicos e de qualidade, do papel social da Caixa e da valorização do emprego bancário”, reforçou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Compartilhe: