A direção da Caixa Econômica Federal encaminhou nesta semana uma correspondência confidencial aos gestores (CE Depes/Surbe 024/2017), na qual anuncia oficialmente o propósito de, por meio do Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE), reduzir o quadro de pessoal e extinguir funções gratificadas. O recado é claro: não haverá reposição das vagas deixadas pelos empregados que aderirem ao PDVE e deixarem o banco.

A meta da direção da Caixa era de desligar 10 mil trabalhadores. Segundo a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), foram 4.645 adesões ao plano de demissão. Não se trata, no entanto, do total de trabalhadores que sairão da Caixa até 31 de março, data-limite para desligamento, já que poderão ocorrer desistências pelos próprios empregados e recusa pelo banco.

“Somos contra essa política que traz sobrecarga de trabalho aos empregados, adoece os trabalhadores e prejudica o atendimento à população, vamos continuar lutando para que a Caixa volte a contratar”, comentou Kardec de Jesus Bezerra, diretor-presidente da APCEF/SP.

Fonte: Fenae.

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