O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, negou as acusações de censura por parte do banco com peças teatrais promovidas em seus espaços culturais, mas admitiu que o banco não quer conteúdo político nessas produções.

A primeira peça cancelada foi “Abrazo” do grupo teatral Clowns de Shakespeare que seria apresentada na Caixa Cultural de Recife.

O cancelamento repentino foi apontado pelo grupo teatral como censura pelo fato de a montagem abordar temas como a ditadura. No último dia 4, o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco (PE) ajuizou uma ação civil pública para que a peça seja retomada configurando o cancelamento como censura.

Em entrevista ao Jornal Nacional desta terça-feira (8) Guimarães afirmou: “Essa seleção já foi feita, ela tem contratos normais. Mas ela é para você falar da sua peça, não é para você fazer um posicionamento político no meio de uma peça. A gente não fez nenhuma contratação para fazer posicionamento político. Então, não há censura”.

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