Continua insuficiente a proposta da Caixa para revisão da atual estrutura salarial da carreira profissional, apresentada durante rodada de negociação permanente, em 22 de abril, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), ocorrida em Brasília.
Em relação à tabela preliminar apresentada em 26 de março, a empresa manteve o mesmo número de referências salariais e aumentou o piso de R$ 5.030 para R$ 5.700. O teto ficou no patamar de R$ 8.400.
Pela proposta da Caixa, a variação máxima de aumento chega a 23,2%. A proposta, aliás, carrega no começo e diminui o porcentual a partir da segunda metade das referências salariais, devido ao modelo de progressão geométrica decrescente.
Também continua excluindo os profissionais que estão no Plano de Cargos e Salários (PCS) de 1998 e mantém oito horas de jornada para todos os trabalhadores, sem possibilidade de mudança.
A Caixa pretende, ainda, retirar a possibilidade de migração para a nova tabela dos profissionais que não fizeram a opção em 2006 e 2008.

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