Em 31 de agosto, a APCEF/SP em conjunto com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realizou manifestações em dois locais da capital – nos prédios da São Joaquim e do Brás – com foco na campanha nacional 2012.
Houve uma grande participação dos empregados nos dois atos, o que reflete claramente a disposição de luta dos trabalhadores e o quanto estão unidos e mobilizados.
Uma das atividades realizadas foi a leitura de um manifesto que pede respeito e propostas dignas da direção da Caixa neste período de negociações, além de lembrar todas as reivindicações deliberadas durante o Congresso Nacional dos Empregados (Conecef).
Entre elas estão a recomposição do poder de compra dos salários, a contratação de mais empregados para que se atinja o patamar de 100 mil trabalhadores já, a isonomia, o fim do assédio moral e o pagamento integral das horas extras realizadas.
“Nós, empregados da Caixa, estamos unidos e dispostos a lutar pelos nossos direitos, por melhores condições de trabalho e, também, por novas conquistas”, diz um trecho do manifesto.
Carta aberta à população – no mesmo dia, durante as manifestações, foi entregue uma carta aberta à população, a qual expõe os principais problemas enfrentados pelos empregados e clientes no dia a dia do banco e, ainda, explica a postura intransigente da Caixa nas três primeiras rodadas de negociações, ocasiões em que os trabalhadores ouviram sonoros NÃOs diante das reivindicações.
“Queremos respeito na mesa de negociação. Contamos com o apoio da população neste momento tão importante!”, afirma um trecho da carta aberta.
Enrolação – com a “desculpa” de aguardar a proposta global da Fenaban – em especial no que se refere ao índice de reajuste e à PLR -, a direção da Caixa não havia marcado rodada de negociação alguma até o fechamento desta edição do jornal.
As manifestações devem ser intensificadas à medida que os banqueiros e a direção da Caixa não apresentem propostas para as reivindicações gerais e específicas.
“Estamos em período de campanha salarial e este é um momento de debates e desfechos dignos”, ressaltou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “Estamos mobilizados e dispostos a lutar pelos nossos direitos. Faremos quantas manifestações forem necessárias para conquistar uma proposta decente”, finalizou o dirigente da entidade.

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