Empregados da Caixa em todo o Brasil participaram na última quinta-feira, dia 6, do Dia Nacional de Luta por Contratação Urgente. A mobilização inclui também a população presente nas filas das agências, que assinaram o abaixo assinado pedindo mais contratações, e os concursados que esperam serem chamados para fazer parte dos quadros do banco.

De janeiro a junho deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram demitidos 3.057 empregados do banco público. O saldo entre empregados e desempregados é de negativo em 2.058 postos de trabalho no período.

Com o fechamento das vagas, a situação nas unidades é cada vez pior. Acúmulo de trabalho, aumento da pressão em quem fica e a oferta de um atendimento ruim à população.

“Queremos que a direção da Caixa enxergue esta situação” afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP Kardec de Jesus Bezerra. “Nossa luta é para que o banco continue forte e valorize o seu principal patrimônio, os empregados”, completa o dirigente.

No primeiro trimestre deste ano o banco teve lucro líquido de R$ 1,5 bilhão. Em junho a carteira de crédito ampliada do banco registrou saldo de R$ 624,4 bilhões, alta de 20,1% em 12 meses e de 3,2% na comparação trimestral. Já a carteira habitacional apresentou elevação de 24,6% com saldo de R$ 354,2 bilhões.

“Se o banco mostra bom desempenho nos seus números, porque o quadro de empregados só encolhe?”, questiona Kardec.

São Paulo

Na capital, os dirigentes da APCEF/SP realizaram mobilização na sede da Gerência de Pessoas (Gipes), na região da Avenida Paulista. Foi organizado um café da manhã para receber os concursados na mobilização, que contou também com empregados da unidade. Em Marília, houve mobilização com empregados e clientes na agência local. 

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