Funcef

A Funcef decidiu adotar a linguagem inclusive de gênero nos cargos descritos no Plano de Cargos e Salários (PCS), na identificação de empregados e empregados na intranet da Fundação e nos contracheques do corpo funcional. A iniciativa integra o plano de ações do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do fundo de pensão dos empregados da Caixa para o ano de 2014.

A linguagem inclusive de gênero, segundo esclareceu a Funcef, consiste em utilizar vocábulos que designam o gênero feminino a termos de flexão masculina para se referia às mulheres. O objetivo é estabelecer uma cultura de equidade por meio do uso diário da linguagem. As alterações foram feitas, por exemplo, para cargos como a de assistente administrativa, arquiteta, advogada, atuária e supervisora.

A mudança teve por base a lei nº 12.605/12, sancionada pela presidenta Dilma Roussef em 2012. Essa lei, aliás, determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas. Significa que palavras como “bacharelada” e “mestra” devem obrigatoriamente aparecer em diplomas e certificados escolares das estudantes. No caso das que já tiverem o diploma, a recomendação é para que peçam um novo à instituição de ensino com a devida alteração.

A Funcef avalia, inclusive, que existem várias possibilidades para o uso da linguagem inclusiva no cotidiano da Fundação, sendo o mais importante a consciência de que as palavras e a comunicação têm funções vitais no processo de construção de uma nova realidade social no Brasil, abarcando em pé de igualdade, sem preconceitos ou discriminações, ambos os gêneros: masculino e feminino.

Fonte: Fenae Net

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