Da CNB/CUT

A Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) apresentou nova proposta, em 28 de outubro, para a Executiva Nacional dos Bancários com uma única alteração: a cesta-alimentação extraordinária, que antes era de R$ 217, passa agora para R$ 700, a serem pagos assim que for assinada a Convenção Coletiva.
Os banqueiros também comprometeram-se a não descontar os dias parados na greve. Porém, não querem abonar um dia sequer, sendo todos compensados.
Pela proposta patronal, a compensação seria feita até o dia 31 de janeiro de 2005. A partir de 1º de fevereiro seria zerado o saldo remanescente. Os dias de greve já descontados dos salários dos empregados seriam estornados.
Após três dias consecutivos de intensos debates – num total de mais de 11 horas de negociação – os banqueiros não aceitaram qualquer mudança no índice de reajuste, que continua em 8,5% e mais R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500, valor que eleva o aumento em 12,77% para os bancários que recebem o piso da categoria. O percentual de 8,5% também deve ser aplicado em todas as demais verbas e benefícios.
Além do reajuste, os banqueiros mantiveram a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 80% do salário mais um valor fixo de R$ 705, limitados a R$ 5.010. A Fenaban comprometeu-se a distribuir um mínimo de 5% e no máximo 15% do lucro líquido de 2004.
A antecipação de 60% desta regra básica seria paga em até 10 dias úteis após a assinatura do acordo, garantindo o valor mínimo de R$ 900 e respeitando o limite de 15% do lucro líquido do primeiro semestre, num teto de R$ 3.006. Os outros 40% seriam pagos em março de 2005 e os bancos podem compensar os planos próprios de distribuição dos lucros.
Todos os demais itens da proposta anterior também permanecem inalterados.

• Executiva Nacional

A Executiva Nacional dos Bancários reúne-se em 1º de novembro, segunda-feira, às 15 horas, na capital, para avaliar a proposta e definir a orientação para os sindicatos.

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