O diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra, junto com membros do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, se reuniu com representantes da Superintendência Regional de Santo Amaro na última semana.

Assim como em outras SRs, as agências subordinadas à SR Santo Amaro vêm sofrendo com a falta crônica de empregados na Caixa. Situação que se agravou ainda mais com os saques de contas inativas do FGTS.

Os representantes do banco informaram que, segundo a Diretoria Regional SP, as agências das SRs Santo Amaro, Penha e Santana possuem o maior número de atendimentos no pico dos saques de FGTS e também fora dele, uma vez que atendem regiões muito populosas. De acordo com representante da SR Santo Amaro, a Diretoria Regional SP cogita transferir empregados de outras regiões para estas SRs emergencialmente. Com a realização do PDVE o problema se intensificou, por isso a Caixa pensa em remanejar empregados de outras SRs em dias de maior movimento para atender a demanda.

“É necessário repor os empregados que aderiram ao PDVE com a contratação dos aprovados no último concurso. O que está ocorrendo é um ‘esvaziamento’ da Caixa que inclui até o fechamento de agências”, comentou Kardec se referindo às cerca de 100 agências que serão fechados ou remanejadas.  Corre na justiça uma Ação Civil Pública, impetrada pelo Ministério Público do Trabalho da 10ª Região (Distrito Federal e Tocantins), que questiona a não contratação dos dois mil aprovados no concurso realizado em 2014 pela Caixa. Durante a divulgação do balanço do banco de 2016 o Vice-Presidente de Gestão de Pessoas, Marcos Jacinto, afirmou que a Caixa continuará recorrendo ao processo. “Se a decisão final for pela contratação dos aprovados, o banco irá cumprir, mas em ritmo lento, o que não resolveria o problema”, comentou Kardec.

Os representantes dos trabalhadores aproveitaram a ocasião para cobrar soluções para problemas estruturais nas agências como questões relacionadas com aparelhos de ar condicionado, portões de estacionamento, grades na tesouraria, panes elétricas, infiltrações, manutenção de mobiliário, piso, elevadores, acessibilidade, banheiros para pessoas com deficiência, janelas com vazamento, esgoto entupido, pintura de fachada, botoeira e portas quebradas, segurança, entre outras.

Dentre as unidades afetadas pelos problemas estruturais estão as agências Av. Santa Catarina, Cidade Dutra, Vila Joaniza, Valo Velho, N.Sra do Sabará, Nova Paraisópolis, M´boi Mirim, Interlagos, Granja Julieta, Largo 13 de Maio, Jardim Sul, Carlos Lacerda, Vila Socorro, Real Parque, João de Luca, Jardim São Luiz, Jardim Aeroporto, Grajaú, Capão Redondo e Monções.

A Gilog, que também participou da reunião, e a SR Santo Amaro se comprometeram com um cronograma de obras para sanar os problemas nos locais de trabalho.

 

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