Para a paralisação dos bancários ser considerada legal, e não ser impedida judicialmente pelos bancos, é necessário que alguns prazos sejam respeitados.
Após anunciada a proposta na mesa de negociação, o Sindicato divulgou amplamente a realização da assembleia do dia 12 na Folha Bancária pelo site www.spbancarios.com.br.

O objetivo é que o maior número possível de bancários participe. Além disso, o estatuto de alguns sindicatos preveem 72 horas para a realização de assembleias que convocam greve. Votada a paralisação (que só pode ser estabelecida por assembleia de trabalhadores), a Lei de Greve determina que são necessárias no mínimo 72 horas para deflagração do movimento. Nesse período, os bancos e a sociedade devem ser comunicados de que os serviços poderão ser interrompidos.

“Cumprimos todos os parâmetros para que os bancos não possam utilizar a Justiça para inviabilizar nosso protesto que é legítimo. A greve é o único mecanismo que os trabalhadores têm para pressionar os patrões, que têm o poder econômico nas mãos”, explica a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Estão encerradas as possibilidades de negociação e isso ficou claro quando os bancos anunciaram ser essa a ‘proposta final’. Vamos lutar pelo que é nosso direito: uma parte do lucro que geramos para o setor.”
 

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