Na sexta-feira, dia 24, os empregados da capital aceitaram, durante assembléia, a proposta apresentada pela Caixa e encerraram uma greve que durou 17 dias. A maioria das bases sindicais do País também já havia indicado a aceitação.
A paralisação teve início em 8 de outubro, tanto nos bancos públicos como privados, por causa da intransigência dos banqueiros, que não haviam apresentado proposta. O movimento começou forte em todo o País, inclusive na capital, registrando mais de 200 agências da Caixa fechadas ou funcionando parcialmente já no dia 8.
Durante a greve, a APCEF/SP publicou um boletim com o quadro de paralisação e as últimas notícias da campanha salarial. Esses impressos foram distribuídos nas assembléias da capital, que chegaram a contar com até 1.200 participantes. As edições também foram disponibilizadas na internet – (clique aqui para ler as edições) – e ainda podem ser visualizadas no ícone Informações, Campanha Salarial.
Depois de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, no dia 14, em São Paulo, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) entendeu que, sem proposta, os trabalhadores não retornariam ao trabalho. Somente na terça-feira, dia 21, os banqueiros ofereceram o reajuste salarial de 10% para quem ganha até R$ 2.500 e de 8,15% para os que ganham mais de R$ 2.500. No dia seguinte, os trabalhadores dos bancos privados e do Banco do Brasil aceitaram o proposto e retornaram ao trabalho.
No dia 23, a Caixa comprometeu-se a cumprir o acordado com a Fenaban e propôs algumas soluções para os itens específicos. Os empregados de São Paulo, em assembléia, indicaram que a proposta era insuficiente e mantiveram o movimento. Mas a maioria dos trabalhadores do País entendeu que as negociações não avançariam mais e aceitaram o acordo. No dia 24, os empregados da capital, em respeito à decisão da maioria, também encerraram a greve.
O Acordo Coletivo deve ser assinado na próxima quinta-feira, dia 30

 

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