Em reunião nesta segunda-feira (31), os representantes dos empregados no Grupo de Trabalho (GT) Promoção por Mérito formalizaram à Caixa que não aceitam a imposição da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) como critério absoluto para avaliação e distribuição dos deltas aos trabalhadores, como quer a direção do banco.

O coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan, informou que levou a proposta da Caixa à Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), que também recusou a proposta do banco.

A representação dos empregados reafirmou a proposta de distribuição linear de 1 delta para todos os empregados elegíveis. Também solicitou que a falta não justificada dos empregados que participaram do dia de greve, em 27 de abril de 2021, não seja impedimento para participarem do processo da Promoção por Mérito. A Caixa informou que ainda não tem posição sobre o assunto.

Na reunião anterior, que aconteceu no dia 8 de dezembro, a Caixa chegou a ampliar o número de empregados elegíveis ao primeiro delta, mas manteve a GDP como critério único para avaliação. (Leia aqui a proposta).

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, reforça o posicionamento sobre a GDP. “Ela tem sido usada principalmente para assediar os empregados especialmente no cumprimento de metas desumanas. E é um absurdo chegarmos ao final de janeiro sem termos critérios claros de avaliação dos empregados para a Promoção por Mérito. Isso é uma falta de respeito do banco com seus trabalhadores”, disse Takemoto.

Para Andre Sardão, dirigente da Apcef/SP, do Sindicato dos Bancários de São Paulo e representante dos empregados no GT, a intransigência e demora da Caixa mostra que a falta de compromisso com os empregados é constante com a administração de Pedro Guimarães. “A intransigência da direção empresa ao insistir neste critério injusto, e que já não pode ser cumprido por muitos colegas só comprova que, nesta administração, as pessoas não estão em primeiro lugar, como apregoam”, apontou. André ainda concluiu dizendo que os representantes dos empregados irão continuar na luta por métodos mais justos na promoção por mérito.

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