Entrega de levantamento feito pela APCEF sobre as condições de trabalho nas unidades vinculadas à SR Santana ao
responsável pela Gilog. À esquerda, o diretor da Associação Leonardo Quadros

Noticiamos, na última edição do jornal APCEF em Movimento (leia aqui), que os diretores e assessores sindicais da APCEF estão realizando uma série de visitas às unidades e SRs de todo o Estado com o objetivo de fazer um levantamento sobre as condições de trabalho dos empregados – incluindo os da retaguarda – e a infraestrutura das agências.

Em resposta à iniciativa, gestores da Gilog/SP agendaram uma reunião com os representantes dos trabalhadores – APCEF, Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e Fetec-CUT/SP -, em 17 de outubro, para apresentar um plano de ação visando à manutenção, à limpeza e à organização do local de trabalho em duas frentes: uma por meio de manutenção itinerante e outra, de manutenção especializada.

Ações de impacto – de acordo com os gestores da Gilog, a primeira parte da ação, que já está em andamento, engloba pequenos reparos nas fachadas das unidades, no autoatendimento, nas áreas internas, revitalização de jardins, faxina geral, organização dos ambientes de trabalho e de atendimento ao público. As prioridades foram baseadas nos Termos de Verificação de Ambiência (TVA) preenchidos pelos empregados no início de setembro.

Ainda de acordo com o setor da Caixa, essa fase deve ser finalizada nas unidades vinculadas à Gilog/SP até 30 de novembro. Serão utilizadas para a execução do trabalho duas vans por SR, equipadas com ferramentas e acessórios específicos, além de profissionais especializados para os reparos detectados.

O cronograma para a primeira parte do plano de ação foi definido em conjunto com a Gilog, as SRs e a Giseg.

Ações de curto prazo – a segunda parte das intervenções da Gilog será feita em até 180 dias e englobará, de acordo com os gestores da Caixa, obras de maior relevância, além de contratações específicas, conforme as demandas das unidades. Encaixam-se, nesse processo, a troca completa ou parcial de forros, pisos e de sistemas de ar-condicionado, entre outros.

Tesoureiros – na ocasião, o diretor-presidente da APCEF, Sérgio Takemoto, questionou onde se enquadrariam as demandas das retaguardas no plano de ação da Gilog. Representantes da Caixa afirmaram que as adequações de espaço, luminosidade, ventilação, mobiliário e equipamentos encaixam-se nas ações de curto prazo.

“Os pequenos reparos devem ser realizados durante a semana. Os de grande porte, aos sábados e domingos”, ressaltou o responsável pela Gilog, César Luiz Pucinelli.

Mudança – pelo novo modelo de manutenção apresentado, o gerente geral da unidade passa a ser o responsável pela organização da unidade.

Campanha Nacional – um dos compromissos assumidos pela direção da Caixa durante a campanha deste ano foi o de providenciar as adequações necessárias nas unidades que não possuem, ainda, um corredor reservado para o abastecimento dos ATMs. O prazo dado pelo banco para a conclusão das obras é 31 de dezembro.

No encontro, a representação dos empregados questionou a Gilog sobre a viabilidade de execução das obras dentro do prazo. De acordo com os gestores, a data será cumprida.

APCEF entrega raio X da SR Santana – ao final da reunião, o diretor da APCEF Leonardo Quadros entregou ao responsável da Gilog um documento com um levantamento sobre as unidades vinculadas à SR Santana, realizado pela Associação nas duas últimas semanas.
O relatório contém os principais problemas constatados durantes as visitas às unidades e as reclamações dos empregados, que recaem sobre a falta de estrutura física e, também, a necessidade de contratação de mais trabalhadores.

Sobre esse último assunto, o diretor-presidente da APCEF lembrou que a luta pela contratação de mais empregados abrange todos os setores da Caixa, inclusive as áreas-meio, como a Gilog.

“É incontestável que a demanda de serviços na Caixa, tanto os relacionados ao atendimento ao público como os internos, aumentou consideravelmente nos últimos anos. Contudo, o número de empregados, em muitas áreas, permanece o mesmo, sobrecarregando os trabalhadores e, muitas vezes, comprometendo o bom andamento das suas atividades”, comentou Sérgio Takemoto no encontro.

Sobre o relatório entregue, o diretor-presidente da APCEF afirmou que “além de ser um indicador de problemas a serem resolvidos pela Gilog, o levantamento da situação das unidades tem por objetivo, também, subsidiar as negociações permanentes com a direção da Caixa no sentido de solucionar, definitivamente, as pendências apontadas pelos trabalhadores.”

Demais regiões do Estado – a APCEF já começou a fazer o levantamento também nas unidades vinculadas às SRs Bauru, Ipiranga e Sorocaba.
Fique atento ao nosso site e saiba mais sobre a radiografia das agências da Caixa.

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