O Dia Nacional de Luta contra o desrespeito da direção da Caixa, para pedir mais respeito às negociações, transparência nas reestruturações que estão em estudo e mais contratações em relação à melhoria das condições de trabalho, ocorrerá nesta quarta-feira, 2 de março. A atuação para reprovar o posicionamento da Caixa, realizada pelos empregados da Caixa será orientada por sindicatos e federações de cada estado. O importante, esclarece a Fenae, é que as atividades informem à sociedade sobre desleixo do banco, levando o debate de modo mais amplo possível.

A Fenae e os sindicatos de bancários veem realizando diversas ações em suas bases. O debate se estende de forma mais ampla com a sociedade desde o último dia 25, dia dedicado à mobilização nas redes sociais em protesto contra o desrespeito à categoria, ao descumprimento de cláusulas dos últimos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) e à falta de transparência por parte da direção do banco. Os empregados da Caixa utilizaram as redes sociais postando as hashtags #CaixaRespeiteoEmpregado #CaixaCumpraosAcordos e #CaixaSejaTransparente.

“Enquanto não mostrarmos toda a nossa indignação, a direção do banco vai continuar ignorando as reivindicações da categoria e, o que é pior, se negando a cumprir o que aceita na mesa de negociação. É fundamental que os empregados participem das atividades. Na atual gestão, infelizmente, acabou o diálogo com a categoria e as entidades representativas, que foi retomado há alguns anos”, acrescenta Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae.

O diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis, acrescenta que o banco descumpriu a cláusula 50 do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2014 que determinava a contratação de mais 2 mil funcionários até o final de 2015. “Nossa resposta será a mobilização, com protestos, além de intensificar, junto à população, a coleta de assinaturas por mais empregados, pois não aceitamos essa política que aumentará a sobrecarga e o adoecimento entre os trabalhadores”, afirma Dionísio Reis.

Na última reunião da mesa permanente, no dia 28 de janeiro, representantes do banco demonstraram a disposição da Caixa de descumprir as cláusulas previstas nos dois últimos ACTs. São os casos da falta de contratação, da destinação do superávit do Saúde Caixa e do retorno do Adiantamento Assistencial Odontológico. Já quanto à transparência, um exemplo é a falta de clareza sobre o processo de reestruturação das GIRETs.

Fonte: Fenae Net
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