Um dos fatos mais marcantes do século XX foi o início da epidemia de HIV no planeta. A Síndrome da imunodeficiência adquirida (em inglês: human immunodeficiency virus – HIV) mudou os rumos da sociedade e principalmente da sexualidade humana, já que sua principal via de contágio é a sexual.

Quando a grande imprensa começou a noticiar sobre a doença com mais intensidade, na década de 1980, o HIV era uma sentença de morte. Hoje, mais de 36 milhões de pessoas vivem com o vírus, segundo dados de 2016.

Para conscientizar a população da importância da prevenção e pelo fim do estigma que atinge os portadores da doença é que foi criado o Dia Mundial de Combate à AIDS em 1 de dezembro.

Ainda conforme dados de 2016, ocorrem cerca de 5 mil novas infecções por dia. Isso não é apenas resultado da falta de informação que persiste em alguns lugares, principalmente países pobres, mas também da confiança passada pelos avanços nos tratamentos.  

Hoje, na maioria dos países, os infectados conseguem viver normalmente por conta do coquetel de medicamentos desenvolvido para a doença e que está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a melhora no tratamento e na expectativa de vida dos soropositivos não significa que o risco foi eliminado e que viver com a doença se tornou fácil. O próprio coquetel de medicamentos traz consigo uma série de efeitos colaterais e a necessidade de cuidados e acompanhamento constante.

Por isso, a importância da prevenção é tão grande hoje quanto quando a doença começou a se propagar. Postos de saúde no país todo distribuem preservativos masculinos e femininos e o teste da doença também pode ser pelo SUS de forma gratuita, rápida e sigilosa.

“O Dia Mundial de Prevenção e luta contra a AIDS é um marco de lembrança, principalmente às novas gerações, de que só a conscientização poderá manter o HIV sob controle”, ressaltou Edvaldo Rodrigues, diretor da APCEF/SP. “Apesar dos avanços no tratamento, a doença continua assustando a população em todas as faixas etárias”, completou.

Neste link é possível ver todos os locais que oferecem o teste gratuitamente no estado de São Paulo e neste os locais que oferecem tratamento.

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