Ontem, 17 de maio, foi celebrado o Dia Internacional contra a Homofobia e Transfobia, uma data importante que marca o término de uma era em que a homossexualidade era tratada como doença.

Foi em 17 de maio de 1990, há 31 anos, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu um importante passo e mudou a vida das pessoas LGBTQIA+ em todo o mundo ao retirar o termo homossexualismo, com seu sufixo “ismo” – que se refere a uma doença na medicina, de sua listagem de enfermidades.

No Brasil, somente no dia 4 de junho de 2010, com o decreto do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi reconhecido o dia nacional de combate à homofobia.

Apesar da conquista, infelizmente, o ódio aos LGBTQIA+ é uma realidade no mundo e no Brasil. O país, pelo 12º ano consecutivo, foi elencado como o que mais assassina transexuais.

“A data é um marco para toda a comunidade LGBTQIA+ e está longe de ser o fim da luta, infelizmente. Ainda sofremos com a discriminação da sociedade e temos de brigar o dobro, o triplo por direitos. A intolerância ainda é latente e não podemos esmorecer diante das dificuldades. Todos temos direitos, independentemente de credo, política, etnia. A diversidade existe e tem de ser respeitada por todos”, afirma o dirigente da Apcef/SP André Sardão. “Não importa quantos dias 17 de maio venham pela frente. Nossa luta é diária, permanente!”, finaliza.

Com informações do Sindicato de São Paulo e Folha de S.Paulo

Compartilhe: