Mesmo em meio a uma crise sem igual enfrentada por todo o mundo, e no momento em que o mundo civilizado discute meios de garantir a manutenção do emprego e renda para prover formas de subsistência, a direção da Caixa não se compromete em suspender os descomissionamentos.

Neste momento, em que as unidades estão abertas com apenas 30% da equipe e têm a orientação de realizar presencialmente apenas o atendimento essencial (o que já é extremamente numeroso, dado o calendário de pagamento do FGTS e a busca cada vez maior da população por informação sobre programas de auxílio emergencial), os empregados ainda convivem com esta ameaça.

Já é uma aberração, inclusive do ponto de vista da gestão, que a empresa siga com o processo de reestruturação. É importante lembrar, inclusive, que existem decisões judiciais em ações coletivas movidas pelas entidades representativas (Fenae, Contraf-CUT e Fenag) que beneficiam os empregados, em nível nacional, com a manutenção do direito à incorporação.

Entre as reivindicações das entidades representativas dos trabalhadores durante a pandemia do coronavírus está a suspensão de todo e qualquer descomissionamento. É um momento muito delicado na vida de todos, a Caixa não têm justificativas para tomar esse tipo de atitude.

:: Para orientações sobre a incorporação de função, fale com o Departamento Jurídico da APCEF/SP, ligue (11) 97568-3379 ou envie e-mail para juridico@apcefsp.org.br. Caso receba ameaça de descomissionamento, entre em contato pelo e-mail sindical@apcefsp.org.br.

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