Da Agência Fenae

Tendo a CPI dos Bingos como cenário, a Caixa Econômica Federal e o conjunto de seus empregados voltaram, nesta semana, a ser alvo de um bombardeio de acusações, com o deliberado objetivo de enclausurar a empresa na arena da disputa político-eleitoral em curso no País.
Para isso, os fatos são distorcidos e denúncias não comprovadas são divulgadas com estardalhaço, buscando torná-las mais importantes que a procura pela verdade.
As recentes denúncias que envolvem a divulgação do extrato bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa inserem-se na série de ataques orquestrados contra a Caixa e seus empregados, que sempre atuaram com profissionalismo, ética e alto compromisso social. Essas denúncias, na verdade, não passam de pretexto para colocar mais uma vez a empresa no meio de uma disputa política, capitaneada por figuras que tentaram, em passado recente, levar a cabo o desmonte da Caixa.
Os ataques frontais e sistemáticos à Caixa e seus empregados visam ainda a desgastar a imagem da empresa junto à opinião pública, entre outras razões porque ela vem provando ser possível a um banco público atuar com eficiência e competitividade no mercado, apoiando políticas públicas sérias e comprometidas com o processo de inclusão social no País.
Em uma empresa grande como a Caixa, um erro absolutamente pontual – a divulgação do extrato bancário de um correntista – não pode ser utilizado para generalizações inconsistentes. Por trás da interpretação de uma exceção como se fosse uma regra, encontra-se a disputa na sociedade brasileira de projetos distintos em relação ao papel dos bancos públicos no processo de desenvolvimento social e econômico do País.
A Diretoria da Fenae repele as injúrias colocadas sobre todos os trabalhadores da Caixa. A caça às bruxas e à essa política difamatória contra a Caixa e seus empregados visam, sobremaneira, a interesses políticos escusos e não ao bem comum e ao interesse social. Como das vezes em que a empresa também foi alvo de ataques semelhantes, os empregados deixam claro o seu desejo de que os fatos denunciados sejam apurados com a seriedade e a serenidade que o caso exige.
Os fatos devem ser apurados dentro de um processo civilizado e legal, e em constatando-se a participação de empregado da Caixa, isto deve ser apurado dentro das regras que existem para apuração de casos semelhantes, inclusive garantindo-se o sagrado direito de defesa.
É inaceitável que qualquer empregado da Caixa seja exposto a processo de linchamento por eventual erro que tenha cometido.
O momento requer, mais uma vez, que a sociedade erga a voz em defesa da Caixa, de modo a que a empresa saia fortalecida desse episódio de disputa política, como instituição pública a serviço do Brasil.

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