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Foto: Augusto Coelho – Fenae
Rodada de negociação permanente em 15 de janeiro. Próximo encontro acontece no dia 20

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sob assessoria da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), retoma as negociações permanentes com a direção do banco em 20 de fevereiro, quarta-feira, na capital federal.
De acordo com o coordenador da CEE-Caixa e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, um dos principais pontos de discussão será a criação de regras para o descomissionamento dos empregados – uma conquista dos bancários garantida no acordo aditivo da Caixa à Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013.
“Garantimos, no acordo, que o banco deve apresentar um estudo sobre o assunto até 31 de março. Na reunião do dia 20, entregaremos um documento com as sugestões dos empregados de todo o País que, esperamos, sirva de subsídio para o relatório da Caixa”, afirmou Jair.
Hoje, quem determina unilateralmente o descomissionamento é o gestor, sem qualquer critério, o que deixa o empregado em uma situação de completa vulnerabilidade.
“Precisamos de regras claras de modo a proporcionar segurança aos ocupantes de funções”, defendeu o coordenador da CEE-Caixa. “Esta é uma reivindicação do movimento sindical desde 2010, quando o Plano de Função Gratificada (PFG) foi implantado”, concluiu.
No final do ano passado, a APCEF disponibilizou, em seu site, um formulário no qual os empregados puderam dar sugestões acerca dos critérios de descomissionamento.
“O resultado dessa consulta faz parte do relatório a ser entregue pela CEE-Caixa à direção da empresa no próximo dia 20”, afirmou o diretor-presidente da APCEF, Sérgio Takemoto.
Reestruturação – de acordo com o coordenador da CEE-Caixa, o tema reestruturação também será amplamente discutido no encontro.
“Os boatos de reestruturação no banco continuam fortes e, a cada dia, deixam os empregados mais apreensivos, uma vez que a direção da Caixa não se pronuncia sobre o assunto. Informações dão conta de que várias áreas do banco já começaram a realizar reuniões por equipes para tratar do assunto”, afirmou Jair Ferreira.
Para o dirigente sindical, esse clima de suspense é prejudicial ao bom andamento dos trabalhos no banco. “Os empregados estão preocupados com seu futuro profissional e pessoal, pois as mudanças, se confirmadas, podem afetar a vida do trabalhador como um todo”, comentou Jair. “A direção da Caixa precisa posicionar-se claramente sobre o tema”, concluiu.
Outros itens da pauta – serão debatidos no encontro outros itens, como condições de trabalho, saúde do trabalhador, implantação do Sistema de Automação de Produtos e Serviços de Agências (Sisag), além da rotina de trabalho dos tesoureiros, marcada por fortes demandas, por alto grau de responsabilidade e pela exposição a riscos.
Fique por dentro – acompanhe em nosso site – www.apcefsp.org.br – e em nossos informativos os desdobramentos da rodada de negociação permanente que acontece no dia 20 de fevereiro, em Brasília. 

“Consulta feita aos empregados pela APCEF no ano passado sobre regras para descomissionamento faz parte de relatório a ser entregue à direção do banco no próximo dia 20.” – Sérgio Takemoto, diretor-presidente da APCEF

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