Entre os pontos discutidos na reunião do Conselho Deliberativo da Funcef, ocorrida em 22 de outubro, esteve a análise da participação da Fundação na Vale do Rio Doce, em decorrência da polêmica que circula pela imprensa acerca de suposta queda de braço entre acionistas e gestores da empresa.
A conselheira eleita Fabiana Matheus havia solicitado esclarecimentos a respeito da notícia segundo a qual a Funcef estaria cogitando vender sua participação na mineradora. O presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, informou que a avaliação repassada a órgãos de imprensa restringiu-se à “situação limitada e desconfortável da Fundação em relação à gestão de seu ativo”, negando que tenha sido cogitada por ele a venda de ações.
O fato de a Funcef ter na Vale o seu maior investimento, da ordem de R$ 5 bilhões, mas ter limitadíssimo peso nos órgãos de gestão da mineradora, é um problema que, na opinião de Guilherme Lacerda, precisa ser devidamente dimensionado, para que se chegue à melhor maneira de tratá-lo. A seu ver, a venda das ações seria apenas um dos caminhos possíveis.

• Patrimônio de R$ 36 bilhões
Conforme informações corporativas apresentadas, o ativo total da Funcef subiu de R$ 35,6 bilhões em julho para R$ 36 bilhões em agosto. Em dezembro de 2008, o patrimônio da Fundação estava em R$ 32,5 bilhões.

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