Da Agência Fenae

O Conselho de Usuários do Saúde Caixa vem se dedicando a debater assuntos relacionados à transparência na gestão. Para isto, o estudo atuarial elaborado pela empresa de consultoria Salutis, que presta serviços à Caixa Econômica Federal, foi o tema central de sua terceira reunião ordinária, ocorrida em Brasília no último dia 15.
Foi reivindicada mais uma vez que a Gerência Nacional de Saúde e Ambiência Corporativa (Gesad) realize, com a urgência que o caso exige, estudo de impacto financeiro para a necessidade de reavaliação do limite de sessões em algumas especialidades, como acupuntura, RPG, cinesioterapia e psicologia. Os conselheiros eleitos cobraram a realização imediata destes estudos, mas empresa informou que até agosto não há a mínima condição de isto vir a acontecer.
Também foi criticada a preocupação excessiva da empresa com a redução de custos, levando-se em conta que muitas vezes o ônus desta decisão recai sobre os ombros dos empregados. Para os conselheiros eleitos, o debate sobre redução de despesas deve ser resultado da melhor qualidade na gestão.
Com base no estudo atuarial, e em decorrência da inflação médica e do impacto na utilização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), a Caixa propõe a atualização de valores do plano de saúde.
A CBHPM passou a ser adotada para pagar os serviços prestados pelos profissionais credenciados.
Na reunião, os conselheiros eleitos defenderam que o Saúde Caixa seja tratado de maneira global, abrangendo avaliação atuarial e modelo de gestão (estrutura das Rehris e outros aspectos). Nossos representantes também cobraram acesso às informações necessárias, como relatório sobre desempenho gerencial e relatório sobre o novo plano do grupo familiar, a fim de que os membros do Saúde Caixa adotem iniciativas que melhor expressem as expectativas daqueles que irão colher os seus frutos.
O propósito é balizar o equilíbrio entre receita e despesa, sem negar a assistência.
Os demais assuntos na reunião ordinária do Conselho de Usuários foram: problemas com a rede credenciada, relatório das auditorias médicas terceirizadas e acréscimo de novas modalidades de assistência.

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