Da Agência Fenae

Os membros eleitos do Conselho Deliberativo da Funcef consideram que as mudanças promovidas pelo Conselho de Administração da Caixa na proposta para o novo Estatuto da Fundação significam “distorção” daquilo que havia sido pactuado no grupo de trabalho que tratou do assunto. Esse entendimento foi exposto aos demais integrantes do CD na reunião ordinária ocorrida no último dia 2, em Brasília.
Para os representantes dos associados, o texto do novo Estatuto está sofrendo alterações significativas em seu conteúdo, sobretudo naquilo que se refere à forma de indicação dos membros da Diretoria Executiva. Pela proposta original, o Conselho Deliberativo nomearia os diretores eleitos respeitando o resultado do pleito, enquanto que a redação dada agora pelo CA da Caixa diz que o CD da Funcef “poderá acatar” as indicações advindas do processo eleitoral, o que, na prática, retira a legitimidade da eleição, permitindo que a vontade expressa pelos participantes seja ignorada.
O alerta feito pelos conselheiros eleitos é de que a atitude do Conselho de Administração da Caixa terá sérios desdobramentos e impactará o relacionamento das representações dos empregados com a empresa.
Os representantes da Caixa no CD da Funcef fizeram diferenciação entre a posição da Diretoria Executiva e a do Conselho de Administração. Disseram que a posição do representante da Diretoria no Conselho, no caso a própria presidente Maria Fernanda, foi pela manutenção do texto original produzido pelo GT do novo Estatuto. Informaram ainda que Maria Fernanda encaminhou recurso ao presidente do Conselho de Administração, para que seja revisto posicionamento daquela instância.
Entre os assuntos tratados na reunião, esteve também a forma de participação dos suplentes nas reuniões do Conselho Deliberativo. Ficou estabelecido que as reuniões do CD estarão sempre abertas à participação de membros suplentes, mas sem ônus com passagens e outros custos para a Fundação. O direito à palavra e ao voto continua exclusivo dos titulares.

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