Se esta pergunta for feita para a direção da Caixa, a resposta tende a ser preocupante.
Não porque ela a tenha respondido oficialmente, mas porque o seu modo de gestão evidencia a resposta.
A não contratação de mais empregados para suprir a demanda do banco e o aumento constante da cobrança de metas são dois dos principais pontos a serem considerados.
O excesso de trabalho cria um efeito dominó nas unidades: sobrecarga > pressão > mau atendimento > extrapolação da jornada > adoecimento…
A precária conservação estrutural das unidades da Caixa compromete, ainda mais, as condições de trabalho e de atendimento.
Vazamentos, goteiras, mau funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado (agravado durante o verão), queda de placas de teto, fiação espalhada pelo chão… tudo para complicar o dia a dia dos empregados.
A Gilog, setor da Caixa responsável pela manutenção dos espaços, (pasmem!) também sofre com a falta de empregados.
Assim como em uma receita de bolo, todos os “ingredientes” citados, misturados, transformam-se em uma “massa” de problemas que parece não ter fim.
A APCEF, juntamente com as demais entidades representativas dos empregados, tem pressionado a direção da Caixa em todos os aspectos.
Realiza reuniões constantes com as Gilogs para a solução dos problemas estruturais, participa de campanhas de conscientização dos empregados – como a que orienta a marcação correta da jornada de trabalho de forma a preservar os direitos dos trabalhadores -, cobra os gestores das SRs sobre problemas relacionados ao clima organizacional, à imposição de metas, à extrapolação da jornada, a campanhas motivacionais (que nem sempre motivam)…
Enquanto não houver a conscientização de que o ganho de capital está diretamente ligado ao investimento pesado no capital humano, a única saída é a mobilização maciça dos empregados na luta por seus direitos!
Nos próximos meses, serão iniciados os debates que nortearão tanto a campanha salarial dos bancários quanto a específica da Caixa.
Cada um de nós é responsável pelas conquistas que pretendemos comemorar.
Por isso, faça a sua parte: marque corretamente a jornada de trabalho, denuncie as más condições de trabalho e os maus gestores, participe das campanhas encabeçadas pelas entidades representativas dos empregados na luta por seus direitos.
São esses atos que ajudarão a construir o futuro que queremos para nós, bancários da Caixa!

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