No último dia 17, representantes da APCEF/SP estiveram presentes à agência Curuçá, vinculada à Superintendência Regional (SR) Penha, na capital, para checar denúncias de más condições de trabalho na unidade.
Além da má ventilação, causada pela utilização de um aparelho de ar condicionado compartilhado com a parte superior da unidade, onde fica a Reret, os empregados têm sofrido com as péssimas condições do piso e do teto da agência.
Logo na entrada, no setor de atendimento ao cliente, já é possível observar a precariedade das instalações: os carpetes estão descolados, há falhas no assoalho, as paredes e os forros apresentam buracos e manchas de infiltrações e algumas placas térmicas estão quebradas.
Os trabalhadores relataram que a Gimat/SP efetuou, no início do ano, manutenções paliativas como forma de disfarçar o que estava péssimo, mas, após as chuvas, os defeitos voltaram a aparecer.
Outros sérios problemas, fruto do descaso da Gimat/SP, também foram cons-tatados:
– os vidros das janelas estão quebrados há dias e, para disfarçar, foi instalado um tapume no local, comprometendo a segurança dos funcionários;
– empregados trabalham em locais impróprios, próximos a degraus de escada e a emaranhados de fios;
– a falta de manutenação da parte externa da unidade causou, recentemente, danos ao veículo de um empregado. Os azulejos despregaram-se e caíram em cima do carro. O funcionário não foi ressarcido pela Caixa.

• Agência João Dias
Em visita à agência João Dias, na capital, representantes da APCEF/SP constataram as más condições de conservação do piso da unidade devido às infiltrações causadas pelo lençol freático, o que deixa o ambiente cheirando mofo.

• Prédio da Rua São Joaquim
Já no prédio da Rua São Joaquim, também na capital paulista, há indício de contaminação em todo o ambiente por causa do aparelho de ar condicionado sem manutenção.
Alguns empregados foram afastados por virose pulmonar e oftalmológica. A suspeita é que os problemas de saúde sejam consequência das más condições no ambiente de trabalho.
“É inadmissível que os empregados tenham de trabalhar em ambientes e condições tão precários. Exigimos respeito e solução imediata dos problemas”, afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.

   
Agência Curuçá: buracos no teto da unidade e fiação exposta colocam em risco
a segurança dos empregados

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