A APCEF/SP tem recebido, nos últimos dias, uma grande quantidade de denúncias relativas ao tratamento dispensado aos empregados por seus gestores.
Os empregados relatam a pressão exagerada para superar metas como um fato corriqueiro e “normal” dentro do ambiente de trabalho. “É importante lembrar que o terrorismo psicológico no local de serviço tem nome: assédio moral” – disse o diretor da APCEF/SP, Edvaldo Rodrigues da Silva.
O assédio moral é todo comportamento abusivo (gesto, palavra ou atitude) que ameaça, por sua repetição, a integridade física ou psíquica de uma pessoa, degradando o ambiente de trabalho. São microagressões, pouco graves se tomadas isoladamente, mas que, por serem sistemáticas, tornam-se destrutivas.
Geralmente, esse tipo de conduta ocorre quando há relações hierárquicas autoritárias, em que prevalecem atitudes negativas em relação aos seus subordinados, com ataques repetitivos. É o sentimento de ser ofendido, menosprezado, constrangido e ultrajado pelo outro no ambiente de trabalho. Essa humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
Em 2009, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região lançou uma campanha de combate ao assédio moral, com uma cartilha intitulada Saia do isolamento, entre outras atividades. “Mas nenhuma atitude é mais eficaz do que a união e a solidariedade dos colegas. Por isso, denuncie!” – completou Edvaldo.
Entre as dicas de especialistas para combater o assédio moral estão: dar visibilidade (procure ajuda de entidades sindicais); ter cuidado (evite conversar com o agressor sem testemunhas) e procurar apoio (divida seus problemas com familiares e amigos, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para a recuperação da autoestima, da dignidade e da cidadania).
Denuncie, ligue (11) 3017-8315.

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